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38º Festival de Música de Espinho vai recuperar espectáculo que tinha encomendado

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38º Festival de Música de Espinho vai recuperar espectáculo que tinha encomendado a Sassetti

O 38.º Festival Internacional de Música de Espinho (FIME), decorre de 1 a 26 de Julho e, apesar do inicialmente anunciado, deixará de contar com o espectáculo encomendado a Bernardo Sassetti e Manuela Azevedo, propondo-se recuperá-lo mais tarde.
João Pedro Mendes dos Santos é o director artístico do festival promovido pela Academia de Espinho e revelou à Lusa as razões que justificaram o convite ao artista recentemente falecido: «Fizemo-lo por três motivos: pelo reconhecimento do que Bernardo Sassetti era enquanto músico, pianista, compositor, improvisador e ser humano; pela qualidade da música de Cole Porter [a explorar no espectáculo]; e porque nos pareceu que Sassetti, Manuela Azevedo e Cole Porter seriam um casamento perfeito».
O director do FIME admite que, pouco antes do desaparecimento do pianista, esse informara a Academia de que «o programa do espectáculo estava já estruturado, as canções seleccionadas e os ensaios marcados» e, dado esse avanço na produção, garante: «Será certamente uma ideia que retomaremos numa das próximas edições do FIME e em que nos lembraremos com saudade de Bernardo Sassetti».
Quanto à restante programação do «festival de música mais antigo do país», Mendes dos Santos declara: «Só temos grandes músicos portugueses e estrangeiros, programas interessantes e originais, e, além disso, a estreia de uma obra de Eurico Carrapatoso para um quarteto de trompas e a execução, por Romain Garioud, da sonata para violoncelo e piano de Luiz de Freitas Branco».
No caso dos intérpretes a solo, os destaques são o tenor Fernando Guimarães, os maestros Luís Carvalho e Pedro Neves, o quarteto Trompas Lusas. No que se refere a artistas estrangeiros, a lista inclui os irmãos Capuçon, o trompista Radovan Vlatkovic, o pianista de jazz Uri Caine, a pianista Gabriela Montero e o violinista Sergey Khachatryan.
Outras apostas são o concerto de abertura do festival, Monteverdi Meets Jazz por La Venexiana, e o espectáculo de encerramento, com os concertos de Villa-Lobos e Piazzolla para harmónica, orquestra e bandoneon - a que se acrescentam ainda duas propostas especialmente vocacionadas para o público infanto-juvenil.
«É verdade que estamos a atravessar momentos verdadeiramente difíceis», reconhece Mendes dos Santos, «mas isso, ao invés de constituir um factor de desmotivação e de abandono, é a oportunidade para, através de criatividade, imaginação e empenho, darmos passos no sentido de uma afirmação maior».
O director do FIME defende que «o que distingue os povos, as nações e as regiões são precisamente os costumes, as tradições e a cultura, que, enquanto fruição, tem um papel fulcral para ajudar as pessoas a ultrapassarem barreiras, angústias, medos e frustrações».
A receita para a longevidade do certame ser, aliás, a mesma que agora ajuda a combater outras dificuldades. «Se o FIME iniciou em 2007 uma nova fase da sua existência, foi sobretudo devido à inauguração do novo edifício da Academia e do Auditório, e à constituição de uma equipa, pequena mas coesa, competente e eficaz, dedicada à organização, produção e direcção artísticas», explica Mendes dos Santos. «O brio, opções estéticas claras e o amor pela música e pela arte fazem o resto».
De 1 a 26 de Julho, o FIME de 2012 tem em cartaz um total de 11 concertos.

Fonte: SOL
 
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