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Raja Pervez Ashraf é o novo primeiro-ministro do Paquistão

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RoterTeufel

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Substitui Yousuf Raza Gilani no cargo
Raja Pervez Ashraf é o novo primeiro-ministro do Paquistão


Raja Pervez Ashraf tornou-se esta sexta-feira primeiro-ministro do Paquistão, em substituição de Yousuf Raza Gilani, destituído na semana passada pelo Supremo Tribunal, por se recusar a reabrir as investigações por corrupção contra o presidente Asif Ali Zardari.

Candidato do Partido do Povo do Paquistão (PPP), de Zardari, que dirige a coligação governamental, Ashraf foi eleito pela Assembleia Nacional com 211 votos sobre 342, precisou a presidente do parlamento, Fehmida Mirza.

Raja Pervez Ashraf foi a segunda escolha do PPP para o cargo de primeiro-ministro, depois de o primeiro nome ter sido alvo de um mandado de detenção.

A Câmara Baixa do parlamento reuniu-se esta sexta-feira para eleger o novo primeiro-ministro e com isso tentar pôr fim à crise política desencadeada pela destituição, pelo Supremo Tribunal, do primeiro-ministro Yusuf Raza Gilani, por desrespeito a essa instância judicial.

O PPP tem a maioria na Assembleia, pelo que a candidatura de Ashraf foi facilmente aprovada, mas é uma escolha polémica, uma vez que também é suspeito de corrupção enquanto ministro da Água e da Energia.

Por outro lado, o novo primeiro-ministro deverá ser rapidamente pressionado pelo Supremo Tribunal para pedir à Suíça que reabra o processo de corrupção contra o presidente Asif Ali Zardari, pedido que o primeiro-ministro cessante recusou, motivo pelo qual foi destituído.

A justiça paquistanesa, que o PPP acusa de agir em benefício da oposição, emitiu na quinta-feira um mandado de detenção contra Makhdoom Shahabuddin, nomeado na véspera primeiro-ministro.

Shahabuddin é acusado de envolvimento na importação ilegal de drogas em 2010, quando era ministro da Saúde.

As acusações contra Zardari remontam aos anos 1990 e envolvem suspeitas de que ele e a mulher, a ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, que morreu em 2007, utilizaram contas bancárias na Suíça para a lavagem de cerca de 12 milhões de dólares (9,5 milhões de euros) alegadamente pagos como suborno por empresas candidatas a um contrato para a inspecção alfandegária.

A Suíça arquivou o caso em 2008, quando Zardari foi eleito presidente.


C. da Manha
 
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