Matapitosboss
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Receitas de IVA deviam estar a crescer 200%, em vez dos 109% de que o Governo se vangloria, diz a AHRESP, a associação que representa o sector da restauração.
Aquilo que o Governo considerou ser hoje um sinal do sucesso das políticas de combate à fraude e evasão fiscal na restauração - a duplicação da receita de IVA – o sector da restauração vê um “autêntico fracasso”.
Num comunicado enviado às redacções ao final da tarde, em reacção às declrações de Paulo Núncio no Parlamento, a AHRESP diz que o efeito directo do aumento da taxa de IVA de 13% para 23% devia ter-se traduzido numa subida da receita fiscal de 200%, e não em apenas 109%.
A explicação para o fraco resultado está, segundo a Associação, no “do encerramento de várias empresas, pela incapacidade de outras pagarem, e pela drástica quebra de actividade do sector”.
A AHRESP cita um relatório do Ministério da Economia para lembrar que o sector da restauração é um dos mais afectados em 2012 pelo desemprego, já tendo perdido 33.000 postos de trabalho entre o primeiro trimestre de 2011 e igual período de 2012, e assistido a um aumento de 98% nas insolvências.
Estimando que a perda de postos de trabalho em 2012 ascenda a 47.000, a Associação conclui que, “se neste momento contabilizarmos a quebra da receita fiscal em sede de IRS e TSU, somando-lhe os custos com as prestações sociais aos desempregados será facilmente observado que o Estado está a ter perdas de receitas com o aumento do IVA de 13% para 23%”.
In' Jornal de Negócios
Aquilo que o Governo considerou ser hoje um sinal do sucesso das políticas de combate à fraude e evasão fiscal na restauração - a duplicação da receita de IVA – o sector da restauração vê um “autêntico fracasso”.
Num comunicado enviado às redacções ao final da tarde, em reacção às declrações de Paulo Núncio no Parlamento, a AHRESP diz que o efeito directo do aumento da taxa de IVA de 13% para 23% devia ter-se traduzido numa subida da receita fiscal de 200%, e não em apenas 109%.
A explicação para o fraco resultado está, segundo a Associação, no “do encerramento de várias empresas, pela incapacidade de outras pagarem, e pela drástica quebra de actividade do sector”.
A AHRESP cita um relatório do Ministério da Economia para lembrar que o sector da restauração é um dos mais afectados em 2012 pelo desemprego, já tendo perdido 33.000 postos de trabalho entre o primeiro trimestre de 2011 e igual período de 2012, e assistido a um aumento de 98% nas insolvências.
Estimando que a perda de postos de trabalho em 2012 ascenda a 47.000, a Associação conclui que, “se neste momento contabilizarmos a quebra da receita fiscal em sede de IRS e TSU, somando-lhe os custos com as prestações sociais aos desempregados será facilmente observado que o Estado está a ter perdas de receitas com o aumento do IVA de 13% para 23%”.
In' Jornal de Negócios