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Família deportada do Canadá continua em S. Miguel

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A família Sebastião, deportada do Canadá há seis meses, continua a residir em S. Miguel, nos Açores, não tendo nenhum dos seus 10 elementos conseguido regressar ao país de onde saíram no final do ano passado.«Ninguém conseguiu voltar para trás. Estamos todos aqui», afirmou Paulo Sebastião, chefe da família, em declarações à Lusa, frisando, no entanto, que mantém «a mesma esperança» de regressar, já que foi «aceite» o pedido que apresentou «para voltar ao Canadá», faltando agora conseguir um contrato de trabalho.
A família Sebastião, que chegou a Ponta Delgada a 30 de Dezembro de 2011, é constituída por Paulo e Maria Irene, os seus filhos Marília, 27 anos, Vanessa, 23, Paulo Júnior, 19, e Beatriz, 13, e os quatro netos, todos com menos de cinco anos, nascidos no Canadá.
Na altura veio também para S. Miguel o marido de Marília, um cidadão turco que possui autorização de residência no Canadá, que regressou a este país.
A família vive na Ribeira Seca, concelho da Ribeira Grande, numa habitação disponibilizada pelo Governo Regional, estando duas das crianças a frequentar a escola.
Paulo Sebastião admitiu estar «preocupado» com a falta de emprego, apesar de assegurar que procura trabalho «praticamente todos os dias».
O patriarca da família destacou a «grande ajuda» das autoridades regionais, que continuam «a apoiar nas despesas com alimentação e a renda da casa», mas frisou que gostava de ter rendimento que lhe permitisse «separar algum dinheiro» para pagar as despesas do processo que tem em andamento para «voltar ao Canadá».
«Temos uma grande ajuda na casa para viver e na alimentação, mas não temos nada aqui», afirmou, salientando a necessidade de encontrar um emprego, não só para ele, mas também para a mulher e para os filhos.
A família Sebastião, que estava no Canadá desde 2001, chegou a Ponta Delgada no final do ano passado, culminando um processo que começou em 2007, quando foram detectados em situação ilegal pelas autoridades daquele país.
Na sequência da recusa do pedido de permanência pelos serviços de imigração do Canadá, a família foi obrigada a deixar o país e a regressar aos Açores, onde ainda se encontra, apesar da vontade manifesta de voltar a atravessar o Atlântico.

Fonte: Lusa/SOL
 
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