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Grécia pede à UE atenção aos sacrifícios para renegociar austeridade

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RoterTeufel

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Resgate financeiro
Grécia pede à UE atenção aos sacrifícios para renegociar austeridade


O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, vai pedir aos parceiros da União Europeia (UE) que "respondam aos sacrifícios consentidos" pelos gregos, para renegociar os planos de austeridade do segundo pacote de resgate financeiro, diz esta quinta-feira a imprensa grega.

Segundo o jornal Ta Nea, Samaras, que não estará presente na cimeira europeia desta quinta-feira e sexta-feira, por estar a recuperar de uma operação aos olhos, faz o apelo aos parceiros europeus numa carta que será entregue pelo Presidente grego, Carolos Papoulias, que vai representar o país na cimeira.

Na carta, o primeiro-ministro grego lembra que, nas eleições legislativas de 17 de Junho, a maioria dos gregos escolheram um Governo de orientação pró-europeia.

Antonis Samaras - que lidera um Governo de coligação que tem os conservadores da Nova Democracia como o maior partido - afirma na missiva, segundo o jornal, que a recessão mais grave do que tinha sido prevista impõe a revisão do plano de austeridade que Atenas assinou em Fevereiro, como condição para receber um resgate de 130 mil milhões de euros.

Papoulias, que viajou para Bruxelas em classe económica, já terá entregado a carta ao presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, diz ainda o Ta Nea.

O primeiro-ministro e líder da Nova Democracia, partido que venceu as eleições de 17 de Junho, mas sem maioria absoluta, promete, em troca da renegociação do plano de austeridade, "honrar" as promessas gregas de reformar a economia, cortar o défice e controlar a dívida, que já vai nos 350 mil milhões de euros, noticia, por seu lado, o jornal Ethnos.

A coligação governamental que inclui, além dos conservadores, os socialistas e a esquerda moderada, quer alargar por dois anos, até 2016, o prazo para a Grécia cumprir os objectivos fiscais e orçamentais do memorando de entendimento que o país assinou com credores internacionais, representados pela 'troika' do Fundo Monetário Internacional, UE e Banco Central Europeu.

Atenas espera na próxima semana a visita de uma missão da 'troika' para avaliar os progressos gregos na aplicação do plano de austeridade, e os observadores não acreditam que a Grécia consiga renegociar as condições até que esta auditoria esteja terminada.

C. da Manha
 
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