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Defesa de Carlos Cruz indignada com falta de celeridade

florindo

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O advogado de Carlos Cruz declarou-se hoje «desiludido» com o agendamento para 7 de Setembro da próxima sessão da repetição parcial do julgamento do caso Casa Pia, considerando que não é compatível com a classificação «urgente» do processo.«Acho que a Justiça tem que se fazer respeitar e não é classificando os processos de urgentes e depois fazer o que se acabou de fazer», disse Ricardo Sá Fernandes, à saída das Varas Criminais de Lisboa, depois de a presidente do colectivo de juízes, Ana Peres, ter marcado para 7 de Setembro, após as férias judiciais, a próxima sessão da repetição do julgamento quanto aos factos ocorridos em Elvas.
O colectivo de juízes, que deixou de estar em exclusividade no processo Casa Pia, alegou sobrecarga de trabalho e necessidade de julgar outros processos urgentes, estes com presos preventivos, para não agendar para mais cedo a próxima sessão de julgamento.
Dentro e fora do tribunal, Ricardo Sá Fernandes garantiu que vai solicitar ao Conselho Superior da Magistratura - órgão de gestão e disciplina dos juízes - que consiga, na medida do possível, aliviar este colectivo de juízes de outros processos-crime, por forma a que haja a celeridade que se impõe no caso Casa Pia.
Só assim - entende Ricardo Sá Fernandes - o colectivo de juízes poderá dar a este processo «a atenção» e a celeridade que este merece, por se tratar de um «processo urgente», uma classificação que se mantém, pelo menos do ponto de vista formal, embora não tenha actualmente nenhum arguido em prisão preventiva.
O advogado do apresentador de televisão discorda que o julgamento recomece só a 7 de Setembro, após as férias judiciais de verão, e que tenha como ritmo de trabalho apenas uma sessão por semana, às sextas-feiras.
Os argumentos da defesa de Carlos Cruz nesta matéria não convenceram o procurador do Ministério Público, João Aibéo, e o advogado das vítimas do processo Casa Pia, Miguel Matias, que dentro e fora da audiência lembrou que, no passado, foram os arguidos que tudo fizeram para que o processo demorasse anos e se arrastasse com a audição de centenas de requerimentos e vários incidentes processuais.

Fonte: Lusa/SOL
 
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