• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Portugueses «oferecem» internet em tempo real

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,987
Gostos Recebidos
347
ng1255369_435x190.gif


Com escritórios em São Paulo, Nova Iorque, Los Angeles e Londres como postos avançados e o de Lisboa como Hub de R&D, a internacionalização da IBT está no bom caminho. O RealTime Web é uma nova linguagem, criada pela empresa, que «permite a total interacção e engagement com os utilizadores de websites, em tempo real, ou seja, é uma forma única de uma empresa se relacionar com os clientes online», como explicou ao SOL André Tomás Parreira, CEO da IBT. Da conversa do CEO com o Sol, ficámos a saber um pouco mais sobre esta nova linguagem e os planos da IBT.

Qual foi o grande momento em que sentiu que a IBT tinha dado o «salto» e o que motivou esse salto?


A IBT tem 17 anos de vida. Uma vida de sucesso na comercialização de soluções enquanto empresa de software house e de plataformas de e-commerce e websites. Há 3 anos atrás sentimos que poderíamos (e queríamos) ir mais longe, baseado na realidade de que a internet quando foi criada tinha como base de suporte algo que durante toda a sua vida não cumpriu: a vertente de interação e engagement com os utilizadores.
Em suma, a internet era como se fosse um walkie-talkie, ou seja, o utilizador faz o pedido de uma página através de um click ou um refresh, o servidor processa o click e a informação e envia de volta a informação para o utilizador. Essa informação enviada ficou imediatamente desactualizada uma vez que não existia uma ligação ao servidor. Era até agora apenas uma plataforma Pedido-Resposta. Nunca existiu a instantaneidade na relação. A internet era um walkie-talkie em que alguém perguntava e ficava à espera da resposta e vice-versa. E sempre que se fazia um pedido era necessário enviar sempre a identificação de quem o fazia.
Uma vez que não existia ligação ao servidor a pessoa não recebia a informação actualizada e em tempo real. Isto significava que não se entregava a promessa para a qual a internet foi pensada. E nessa base nós pensámos na internet como capaz de criar uma relação persistente e bidirecional com os utilizadores individualmente. E o Realtime é isso – a criação de uma Web viva, que abandona o modelo walkie-talkie de Pedido-Resposta e cria, com cada utilizador, uma relação persistente e bidirecional, permitindo redefinir a forma como nos relacionamos e fazemos os negócios on-line.
Baseado no facto de que precisaríamos encontrar novos mercados começámos a desenvolver um projecto de R&D que nos permitisse, por um lado, dar o salto enquanto empresa e construir uma nova realidade de negócio e por outro que nos abrisse portas para a inovação e diferenciação do negócio na Web. E este momento foi muito potenciado pelo facto de querermos verdadeiramente mudar a forma como se faz negócio na Web.
Sendo a Web cada vez mais a base de relações, negócios, interações entre empresas e pessoas a nível mundial somos orientados pelo facto de que queremos mudar o mundo. Quando conseguimos construir o Realtime sentimos que tinha chegado o momento de irmos de Portugal para o Mundo. Aconteceu em 2011 esse movimento e, de há um ano para cá, estamos a construir uma empresa global e transnacional com presença física nos mercados mais importantes do mundo.

Neste momento quais são as principais apostas da empresa?


A empresa está estruturada em duas major areas: a) Professional Services – que mantém a operação de software house, plataformas de e-commerce (fomos os pioneiros na solução de lojas on-line – ciber store) e criação de websites (a área onde a empresa nasceu e cresceu ao longo deste tempo e que mantém a sua operação muito centrada em Portugal). b) Realtime Framework – o grande salto da empresa, a tecnologia que vem revolucionar a forma como se faz negócio na Web, tornando-a viva e envolvente.
Esta unidade está estruturada em 4 sub grupos: O ORTC (open realtime connectivity) que representa a base e o server que possibilita as ligações em tempo real a todos os utilizadores; o xRTML (extensive realtime multiplatform language) que é o framework de programação da Realtime Web; e as unidades de negócio para as verticalizações de produtos: Power Framework (Interactive Realtime Business Intelligence para e-commerce, social, banca e publishing) e AdServer & Analitics (orientado à publicidade digital).
Esta unidade tem sido a nossa grande aposta não apenas em recursos humanos mas também técnicos e financeiros. Inclusivamente já foi celebrado um contrato de exclusividade com uma empresa norte-americana que vai comercializar esta solução revolucionária no mercado de media digital. A nossa aposta passa por internacionalizar o Realtime e conseguir marcar a diferença nas imensas possibilidades que esta tecnologia permite em termos de negócios para as empresas, através do aumento das taxas de conversão e de ticket médio de vendas on-line.

Em que consiste a tecnologia Realtime Web? Pode explicar sucintamente as vantagens da sua aplicação e os resultados que se conseguem?


O Realtime Web é uma nova linguagem que permite a total interação e engagement com os utilizadores de websites, em tempo real, ou seja, é uma forma única de uma empresa se relacionar com os clientes on-line, com a grande vantagem de permitir a interação em tempo real, sem delays ou refresh de páginas. Cria uma relação, como já referido, persistente e bidirecional com cada utilizador on-line.
Até agora o que existia era informação com n-1 de atraso (horas ou dias) sobre quantas pessoas estiveram num site, onde e por quanto tempo. O Realtime vem dizer-nos por um lado em termos de Business Intelligence o momento actual de um site em termos de tráfego, tempo de permanência, pageviews, etc., permitindo, por outro, a possibilidade de interagirmos com os nossos utilizadores.
É multi-browser, multi-device e multiplataforma e constitui-se como um layer abstracional de fácil incorporação, ou seja, não necessita de programação complexa, pois basta apenas adicionar uma linha de código (literalmente uma linha de código) para que se fique imediatamente ligado em tempo real a todos e a cada um dos utilizadores de um website on-line, permitindo a interação personalizada com cada um, melhorando relação, serviço, conversão e vendas. Acima de tudo a simplicidade com que se consegue interagir com clientes e a velocidade de conversão que se consegue, faz com que o Realtime possibilite algo que nunca existiu: a Web viva.

No seu entender, quais as razões que estão a levar ao sucesso da aplicação?


Podemos destacar três ordens de factores: os resultados claros no aumento de vendas e taxas de conversão dos negócios on-line; a facilidade de implementação da tecnologia através de uma única linha de código e o facto de ser multi-browser, device e protocolo, ou seja funciona em todos os actuais protocolos e quando surgirem novos protocolos a tecnologia adapta-se imediatamente não deixando nenhum cliente refém de uma linguagem, de um servidor em especifico ou de um protocolo anterior. A veia disruptiva do Realtime não tem deixado ninguém indiferente e tem sido muito gratificante ver o sucesso que o Realtime e as suas aplicações têm tido no seio de gestores, marketeers e claro, técnicos.

A empresa aposta muito em R&D?

O R&D é neste momento parte integrante do nosso DNA e é onde a empresa muito tem investido, não apenas na contratação de pessoas mas também na sua formação para estarmos sempre em busca do next big hit. Não queremos ficar por aqui e sabemos que isto é apenas o começo.
O Realtime está no início e há muito ainda para criar e desenvolver nesta nova era. Mesmo com tudo o que temos feito sentimos que estamos a “riscar a superfície”. Só é possível com uma forte equipa de R&D que está no Hub de Lisboa, que não tem parado de aumentar (8 pessoas no final de 2009 vs. as 80 que temos hoje – e continuamos à procura de mais pessoas para contratar e estamos abertos a receber candidatos e CV’s) e que permanentemente procura outras aplicações, desenvolve testes, soluções e propõe novas visões que permitam evoluir e descobrir o que está ainda por criar no Realtime. É uma equipa grande de programadores, designers, gestores que trabalham na procura incessante do conhecimento. E que tem dado muitos e bons resultados até agora.

Que novos projectos têm na calha?


Estamos focados no desenvolvimento dos produtos derivados do Realtime e na optimização da tecnologia, para que possamos de facto marcar a diferença nos vários mercados onde estamos a actuar. O Power Framework está na sua versão 2.0 bem como o Ad Serve & Analytics. Todos os dias o foco é melhorarmos os produtos e a tecnologia para conseguir trazer mais soluções aos negócios e ajudar os nossos clientes e parceiros a melhorar os seus resultados, a aumentar as vendas e as taxas de conversão em tempo real.
Ao mesmo tempo e em paralelo cresce a aposta numa rede de parceiros a nível mundial que possa levar o Realtime um passo adiante nos mercados e claro, a nossa rede de developers a nível mundial (são 850 espalhados pelo mundo).

Como está a decorrer o processo de internacionalização da empresa? Pode falar-me um pouco sobre quais os países onde estão e onde pretendem estar e como estão as correr as operações?


Neste momento estamos com os escritórios de São Paulo, Nova Iorque, Los Angeles e Londres como postos avançados e o de Lisboa como Hub de R&D. A internacionalização tem acontecido por duas vias: construção de uma rede fortíssima de parceiros e developers e pela actuação no terreno das nossas equipas comerciais. Ambas as vias estão integradas e em uníssono. Estamos a crescer e em tão curto espaço de tempo a disseminar a marca e as soluções de Realtime em diversas áreas de negócio em diversos países, o que obriga a uma grande mobilidade de toda a equipa de gestão e técnica.

Fonte: SOL
 
Topo