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A Google está a negar as afirmações de um investigador de segurança informática, que revelou esta semana ter encontrado provas da existência de um botnet baseado em smartphones Android Em causa está um artigo publicado esta semana num blogue da Microsoft por Terry Zink, um investigador da criadora do Windows.
Nesse texto Terry Zink revelou ter conseguido identificar um botnet, termo utilizado para definir um grande conjunto de PCs utilizados no envio de spam, composto por smartphones Android, algo que seria inédito.
A Google respondeu às alegações do investigador em comunicado, onde defende que aqueles argumentos não têm fundamento.
Para o motor de busca o spam enviado pelo botnet identificado por Terry Zink tinha origem em computadores, mas os seus autores estavam a formatar as mensagens para que estas parecessem que tinham sido enviadas por smartphones com Android, avança a BBC.
A Google vai mais longe ao afirmar que esta táctica serve apenas para evitar os filtros de spam nos computadores e assim o spam chegar ao destino.
Mais tarde Terry Zink acabou por actualizar o seu post, onde admite que não conseguiu provar que os smartphones tinham sido infectados e considera «possível» que os spammers estejam a disfarçar as mensagens da forma descrita pela Google.
Mas alerta para o aumento do número de aplicações maliciosas que têm surgido nos últimos tempos direccionadas ao sistema operativo móvel da Google.
Um outro especialista citado pela BBC, Kevin Mahaffey, acredita que o envio de spam através de smartphones Android infectados é uma possibilidade, apesar de revelar que também identificou falhas na aplicação de e-mail do Yahoo para aquela plataforma que podem ter sido aproveitadas para o envio de spam.
SOL