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Nova sentença do caso do bar O Avião conhecida hoje

florindo

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O suspeito do homicídio à bomba do dono do bar de striptease O Avião, em Lisboa, ocorrido em Dezembro de 2007, vai conhecer hoje uma nova sentença, depois de a primeira ter sido anulada pelo Tribunal da Relação.A leitura da sentença está marcada para as 14h nas Varas Criminais de Lisboa, que começaram a julgar o caso em 2010.
Em Março do ano passado, o arguido Jorge Chaves, de 36 anos, havia sido condenado a 22 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado do empresário José Gonçalves.
No entanto, em Setembro, o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu anular o acórdão por considerar que a condenação tinha sido mal fundamentada.
A acusação concluíra que Jorge Chaves tinha construído uma bomba que foi detonada através de uma chamada de telemóvel, baseando-se na facturação detalhada do arguido.
Contudo, o Tribunal da Relação teve o entendimento de que o acórdão deveria ser reformulado, uma vez que não considerou como prova válida a facturação detalhada, o que obrigou à repetição de parte do julgamento.
Na última sessão, que decorreu há duas semanas, o colectivo de juízes das Varas Criminais decidiu que, perante a decisão da Relação, deixariam de existir provas e indícios que sustentassem a acusação e decidiu mudar a medida de coação de prisão preventiva para termo de identidade e residência até ao dia da leitura da nova sentença.
No final, em declarações à agência Lusa, o advogado do arguido, Melo Alves, considerou que esta decisão indicia que Jorge Chaves irá ser absolvido.
Por seu turno, as assistentes do Ministério Público entenderam que, independentemente da anulação da prova da facturação detalhada, tinha ficado provado que Jorge Chaves seria o autor do homicídio à bomba do empresário José Gonçalves.
O crime ocorreu na madrugada de 2 de Dezembro de 2007, quando o proprietário do O Avião abandonava o bar, ao volante do seu automóvel, na companhia de duas bailarinas, que saíram ilesas da explosão.
Jorge Chaves era sócio de José Gonçalves no bar Show Girls, em Ponta Delgada, nos Açores, desde 2002, mas desentenderam-se depois de o primeiro alegadamente ter usado para proveito próprio dinheiro da sociedade e falsificado várias assinaturas do segundo.

Fonte: Lusa/SOL
 

florindo

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Absolvido suspeito de homicídio do dono do bar 'O Avião'

O homem suspeito do homicídio do dono do bar de striptease O Avião, em Lisboa, em 2007, foi hoje absolvido de todos os crimes de que estava acusado, depois de parte do julgamento ter sido repetida.O homem foi condenado em Março do ano passado, nas Varas Criminais de Lisboa, a 22 anos de prisão e a uma multa de mais de 100 mil euros pelos crimes de homicídio qualificado, incêndio com conduta perigosa, posse de arma proibida e dano qualificado, mas uma decisão do Tribunal da Relação de Lisboa obrigou à repetição de parte do julgamento.
De acordo com a primeira sentença, não ficou provado se quem colocou e accionou a bomba que fez explodir a viatura da vítima foi o arguido, Jorge Chaves, ou uma segunda pessoa a seu mando.
O homicídio ocorreu a 2 de Dezembro de 2007, quando o proprietário, José Gonçalves, abandonava o bar ao volante do seu automóvel, na companhia de duas bailarinas, que saíram ilesas.
Em Setembro passado, o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu anular o acórdão por considerar que a condenação tinha sido mal fundamentada.
A acusação concluíra que Jorge Chaves tinha construído uma bomba que foi detonada através de uma chamada de telemóvel, baseando-se na facturação detalhada do arguido.
Contudo, o Tribunal da Relação teve o entendimento de que o acórdão deveria ser reformulado, uma vez que não considerou como prova válida a facturação detalhada, o que obrigou à repetição de parte do julgamento.
Na última sessão, que decorreu há duas semanas, o colectivo de juízes das Varas Criminais decidiu que, perante a decisão da Relação, deixariam de existir provas e indícios que sustentassem a acusação e decidiu mudar a medida de coação de prisão preventiva para termo de identidade e residência até ao dia da leitura da nova sentença.
Jorge Chaves era sócio de José Gonçalves no bar Show Girls, em Ponta Delgada, nos Açores, desde 2002, mas desentenderam-se depois de o primeiro alegadamente ter usado para proveito próprio dinheiro da sociedade e falsificado várias assinaturas do segundo.
Na penúltima sessão do julgamento, que decorreu há duas semanas, o colectivo de juízes das Varas Criminais decidiu que, perante a decisão da Relação, deixariam de existir provas e indícios que sustentassem a acusação e decidiu mudar a medida de coação de prisão preventiva para termo de identidade e residência até ao dia da leitura da nova sentença.

Fonte: Lusa/SOL
 
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