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Passos nega mais impostos e recusa 'pôr porcaria na ventoinha'

florindo

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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu hoje que o Governo «não está nesta altura a preparar qualquer aumento de impostos» e que recusa «pôr porcaria na ventoinha para assustar os portugueses».As palavras do chefe do Governo PSD/CDS-PP foram proferidas durante o debate do estado da Nação, na Assembleia da República, após o líder do BE, Francisco Louçã, ter interrogado Passos Coelho sobre «o segredinho» do Orçamento do Estado para 2013 após o Tribunal Constitucional ter considerado inconstitucionais os cortes dos subsídios de férias e Natal.
«Acha que pode sair daqui porta fora sem dizer a todo o país o que é que vai fazer na política orçamental, vai cortar nos impostos, aumentar o IRS, aumentar o IVA, prejudicar outra vez a economia mais degradada?», questionou Louçã.
Pedro Passos Coelho respondeu: «Não estamos a por porcaria na ventoinha e a assustar os portugueses».
O primeiro-ministro disse não ver «nenhuma razão para que os portugueses se sintam assustados» e garantiu que «se for necessária» mais austeridade, «na altura própria» o anunciará pessoalmente ao país, realçando que «sempre que foi necessário» apresentar medidas duras não mandou «ninguém fazê-lo».
«O Governo não está nesta altura a preparar qualquer aumento de impostos», reforçou, garantindo ainda que «o Estado e o Governo não utilizarão nenhum dos elementos de dificuldade adicional, venham eles de fora ou de efeitos das políticas internas para fugir, se ir embora, para virar a cara ou para dizer que não vai cumprir».
Depois, o chefe do executivo usou da ironia para dizer que Louçã «conseguiu apresentar um dado positivo para o país» ao referir-se à balança comercial.
O líder do BE tinha acusado o Governo de equilibrar a balança a balança comercial reduzindo as importações à custa do aumento dos impostos e do desemprego.
«Podemos ao fim de vários anos atingir um excedente comercial e nem essa boa notícia o senhor consegue digerir e vem logo dizer que uma coisa que só aconteceu no tempo de Salazar, imaginem, este Governo é Salazar e portanto o melhor é ter défices externos, ter défice comercial, não ter grandes exportações, importar o que não se pode pagar, conduzir os portugueses para a dívida», afirmou Passos.
Depois, no mesmo tom, o primeiro-ministro quis «traduzir para os portugueses a teoria Louçã» sobre os «juros excessivos» cobrados pela 'troika'.
«Eu estou falido e não tenho maneira de pagar os meus compromissos, mas tenho aqui um amigo que apesar de não ter dinheiro tem crédito, que é uma coisa que eu não tenho, então eu digo assim ao meu amigo, vais ali ao banco porque tens crédito e eu não, pedes um empréstimo, pagas os juros, e dás-me o dinheiro que eu quando puder lá te hei-de pagar mas sem os juros», ironizou.
«É esta a teoria Louçã para que Portugal possa cumprir as suas metas, é este o grande contributo positivo do BE para a actual situação», concluiu.

Fonte: Lusa / SOL
 

Fonsec@

In Memoriam
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Esse discurso já ele teve na campanha eleitoral e vê-se os resultados após estar no poleiro.

Outro Pinóquio.
 
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