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Demite-se reitor da Lusófona do Porto, autor do parecer sobre créditos a Relvas

Fonsec@

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Fernando Santos Neves, autor do parecer que justifica a concessão de 160 créditos em 180 a Miguel Relvas no Curso de Ciência Política e Relações Internacionais, demitiu-se do cargo de Reitor da Universidade Lusófona do Porto, segundo a revista Sábado.

No site da Universidade do Porto consta já o nome da nova reitora: Isabel Lança, catedrática da área da Comunicação Social.
A administração da Lusófona disse à Sábado desconhecer a situação.

A demissão de Santos Neves foi comunicada pela reitoria da Lusófona do Porto quarta-feira à noite.

Em 2006, o professor catedrático era docente e director de Departamento de Ciência Política e Relações Internacionais da Lusófona de Lisboa – cargos que acumulava com o de reitor da instituição. Foi nessas qualidades que assinou com o professor José Fialho um parecer de duas páginas e meia que valorizava o percurso profissional e político do actual Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e que permitiu a este último concluir o curso em um ano e com a frequência de apenas quatro cadeiras.
Foi também, Santos Neves quem entrevistou Miguel Relvas sobre as motivações do então deputado em obter a licenciatura e também foi ele que o examinou para uma das quatro cadeiras frequentadas: Introdução ao Pensamento Contemporâneo, atribuindo-lhe 18 valores.
O parecer assinado pelos dois professores é muito genérico e não relaciona a experiência profissional e política de Miguel Relvas com cada uma das cadeiras.

diáriodigital

 

Fonsec@

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Já começaram a rolar cabeças mas foi tudo legal...
 

florindo

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Lusófona substitui reitor que validou equivalências de Relvas

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O reitor da Universidade Lusófona do Porto, Fernando Santos Neves, responsável pela atribuição das equivalências na licenciatura do ministro Miguel Relvas, foi substituído no cargo por Isabel Lança, disse à agência Lusa fonte oficial.«O professor Santos Neves foi substituído no início da semana pela professora Isabel Lança que já colaborava connosco», revelou à Lusa Manuel Damásio, representante da administração da Cofac, entidade que criou a Lusófona, e filho do actual administrador da Universidade.
Manuel Damásio acrescentou que o mandato de Fernando Santos Neves «só terminaria daqui a uns tempos», insistindo que a substituição no cargo de reitor nada tem a ver com o processo de licenciatura de Miguel Relvas em Ciência Política e Relações Internacionais.
O responsável disse ainda que Santos Neves, co-fundador e primeiro Reitor da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, continuará a colaborar com a instituição.
Fernando Santos Neves foi o professor que assinou, em 2006, o despacho que atribuiu as equivalências que permitiram ao ministro frequentar apenas quatro das 36 disciplinas para concluir a licenciatura.
Na altura, Santos Neves era o presidente do Conselho Científico do Departamento de Ciências Sociais e Humanas.
O caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas começou a dar polémica há cerca de duas semanas por causa do número de equivalências que obteve na Universidade Lusófona.
De acordo com o processo do aluno que a Lusófona disponibilizou para consulta na passada segunda-feira e que a Lusa consultou, foram atribuídos 160 créditos ao aluno Miguel Relvas no ano lectivo 2006/2007.
Com as equivalências atribuídas pela Universidade, Relvas apenas teve de fazer quatro disciplinas semestrais - Quadros Institucionais da Vida Económica Politica e Administrativa (3.º ano , 2.º semestre), Introdução ao Pensamento Contemporâneo (1.º ano, 2,º semestre), Teoria do Estado da Democracia e da Revolução (2.º ano, 1.º semestre) e Geoestratégia, Geopolítica e relações Internacionais (3.º ano, 2.º semestre).
No mesmo dia, o administrador da Universidade Lusófona, Manuel Damásio, reconheceu que «nenhum processo» teve tantos créditos concedidos por via da experiência profissional como o do ministro Miguel Relvas, considerando que se trata de «um currículo muito rico».
Manuel Damásio disse ainda que, desde 2006, altura em que entrou em vigor a reforma de Bolonha, a Universidade Lusófona avaliou 89 processos de alunos que pediram equivalências de créditos invocando a sua experiência profissional e pessoal.

Fonte: Lusa/SOL
 
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