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Pelo menos 200 mortos no pior massacre sírio

florindo

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Os activistas da oposição síria denunciaram na última noite aquilo que parece ser o pior massacre desde o início da revolta em Março de 2011.
Apesar de ainda não ser possível confirmar as informações, acredita-se que pelo menos 200 pessoas perderam a vida em bombardeamentos na aldeia de Tremseh, Hama.Um vídeo publicado na internet dá conta de 17 corpos ensanguentados, que estariam entre as centenas de vítimas.
O Observatório para os Direitos Humanos declarou esta manhã ter relatos de mais 150 mortos, apesar de só ter registos de 30 nomes.
Os números são, de facto, incertos. O grupo dos Comités de Coordenação Local fala em mais de 200 vítimas e, apesar da incerteza, este é já visto como o mais mortal massacre do conflito.
Activistas locais que falam em duas ou três centenas de mortes afirmaram ainda não estar em condições de listar os nomes das vítimas, mas asseguraram estar a tratar disso.
De acordo com uma testemunha contactada pela Associated Press, as tropas do governo de Bashar al-Assad terão invadido com tanques e helicópteros a aldeia rural de Tremseh, província de Hama, durante a noite de ontem, sem motivo aparente.
Além dos intensos bombardeamentos, homens armados das forças de Assad terão entrado a disparar sobre civis que fugiam das explosões.

Choque e consternação


O episódio vem levantar ainda mais as dúvidas em torno dos esforços de paz encabeçados pelo enviado especial da ONU Kofi Annan, que se mostrou «chocado e consternado» com os relatórios do ataque.
Annan, que esta semana se reuniu com Assad para traçar novas abordagens com vista ao cessar-fogo, apressou-se a criticar fortemente o Governo pelo uso de armamento pesado em áreas densamente povoadas.
O Governo, por sua vez, garante que mais de 50 pessoas morreram quando as forças sírias esbarraram com «gangs armados» que aterrorizavam os residentes da aldeia.
As mortes em Tremseh reacendem os debates entre as várias potências mundiais, já de si complexos devido à eterna fragmentação das opiniões em torno do que fazer para parar a violência na Síria. Todos os esforços anteriores fracassaram, nomeadamente o plano de paz de Kofi Annan que previa o recolher das armas em Abril.


Fonte: AP/SOL
 
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