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Entrevista do presidente do banco central alemão
Líder do Bundesbank defende resgate para a Espanha
O presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, aconselhou este sábado a Espanha a recorrer ao resgate europeu enquanto país e a não se limitar ao pedido de ajuda para a recapitalização do sector bancário.
"Os balanços bancários são sempre um espelho de toda a economia", argumentou o presidente do banco central alemão, em declarações ao diário germânico 'Börsen Zeitung'.
Para Jens Weidmann, a Espanha tem problemas que necessitam de "uma intervenção urgente", como a elevada taxa de desemprego e o grave défice financeiro das suas comunidades autónomas.
"O mercado de dívida reagiria positivamente se os investidores vissem que o programa de ajuda à Espanha ia além do sector bancário", afirmou o presidente do Bundesbank.
Em declarações ao jornal alemão, citadas pela agência EFE, Jens Weidmann considerou que o conjunto de medidas, anunciadas pelo governo espanhol, na passada quarta-feira, para combater o défice, revela a necessidade de "reformas radicais".
A Bundestag, câmara baixa do parlamento alemão, vai decidir, na próxima quinta-feira, a contribuição alemã para a injecção de liquidez na banca espanhola, numa deliberação que deverá ocorrer sem sobressaltos.
Espanha aprovou na sexta-feira, em Conselho de Ministros, parte das medidas do plano de austeridade anunciado na quarta-feira pelo presidente do executivo, Mariano Rajoy, e que ascende a 65 mil milhões de euros.
No final de Junho, o governo espanhol solicitou o pedido de ajuda europeia para recapitalizar o seu sistema financeiro, num valor até 100 mil milhões de euros.
C. da Manha
Líder do Bundesbank defende resgate para a Espanha
O presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, aconselhou este sábado a Espanha a recorrer ao resgate europeu enquanto país e a não se limitar ao pedido de ajuda para a recapitalização do sector bancário.
"Os balanços bancários são sempre um espelho de toda a economia", argumentou o presidente do banco central alemão, em declarações ao diário germânico 'Börsen Zeitung'.
Para Jens Weidmann, a Espanha tem problemas que necessitam de "uma intervenção urgente", como a elevada taxa de desemprego e o grave défice financeiro das suas comunidades autónomas.
"O mercado de dívida reagiria positivamente se os investidores vissem que o programa de ajuda à Espanha ia além do sector bancário", afirmou o presidente do Bundesbank.
Em declarações ao jornal alemão, citadas pela agência EFE, Jens Weidmann considerou que o conjunto de medidas, anunciadas pelo governo espanhol, na passada quarta-feira, para combater o défice, revela a necessidade de "reformas radicais".
A Bundestag, câmara baixa do parlamento alemão, vai decidir, na próxima quinta-feira, a contribuição alemã para a injecção de liquidez na banca espanhola, numa deliberação que deverá ocorrer sem sobressaltos.
Espanha aprovou na sexta-feira, em Conselho de Ministros, parte das medidas do plano de austeridade anunciado na quarta-feira pelo presidente do executivo, Mariano Rajoy, e que ascende a 65 mil milhões de euros.
No final de Junho, o governo espanhol solicitou o pedido de ajuda europeia para recapitalizar o seu sistema financeiro, num valor até 100 mil milhões de euros.
C. da Manha