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O tão aguardado regresso dos Radiohead no adeus ao Alive

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Fev 29, 2008
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A enchente anunciada há semanas, os dez anos de ausência de Portugal e o estatuto de (quase) intocáveis do rock alternativo - tudo razões que fizeram do concerto dos Radiohead o mais esperado de todo o Optimus Alive'12.

No reencontro com o público português, na noite deste domingo, a banda britânica mostrou eficácia e competência num espetáculo cerebral e nem sempre fácil de digerir. Especialmente para os muitos que pareciam não saber ao que iam («É agora?», foi suspirado dezenas de vezes entre a plateia, à espera de «Creep»).

Com os dois mais recentes álbuns, «The King of Limbs» (2011) e «In Rainbows» (2007), a alicerçarem grande parte da atuação, os Radiohead mostraram do que são feitos hoje em dia: mais experimentais do que diretos. E as duas horas de concerto serviram bem as medidas aos fãs que têm acompanhado de perto a evolução do grupo.

«Dez anos foi muito tempo. Vamos tentar não demorar tanto da próxima vez», afirmou o vocalista Thom Yorke numa das poucas «conversas» com o público durante a atuação. A música acabou por falar mais alto, especialmente em momentos como «Everything In Its Right Place», «Street Spirit (Fade Out)» ou «Paranoid Android».

O fim dos concertos no Palco Optimus não ditou o fim da festa. Apesar de muitos terem deixado o recinto (afinal amanhã é dia de trabalho para muita gente), também houve quem ficasse para duas outras pérolas no cartaz deste último dia de festival. O Metronomy fecharam as contas no Palco Heineken, já depois das 4h00 da manhã, sucedendo a uma apaixonada atuação dos The Kills.

A dupla Alisson Mosshart (voz e ocasionalmente guitarra) e Jamie Hince (guitarra), veio acompanhada de baterista e percussionistas, mas foi a dinâmica entre as suas duas principais figuras que voltou a conquistar pontos no regresso aos concertos em Portugal. E o novo disco, «Blood Pressures», de onde saíram «Future Starts Slow», «Heart is A Beating Drum» e «Satellite», passou definitivamente o teste do palco.

Ao longo deste terceiro e último dia do festival, Miles Kane, Eli Paperboy Reed, Mazzy Star e Sbtrkt foram razões suficientes para manter o Palco Heineken debaixo de olho, mas este domingo foi também especial para a música feita em Portugal. De Laia a B Fachada, passando por Márcia e Best Youth, o Palco Optimus Clubbing, deixou por algumas horas de pertencer apenas a DJs.

Mas foi no Palco Optimus que os portugueses estiveram em maior destaque com (mais) uma suada e vibrante atuação dos Paus. A bateria siamesa de Hélio Morais e Joaquim Albergaria voltou a ser o centro das atenções no Alive e o quarteto deu um concerto que nada ficou a dever a nenhum dos senhores que se seguiram, The Kooks e Caribou.

Na sua sexta edição, o Optimus Alive recebeu 155 mil visitantes ao longo dos últimos três dias e Álvaro Covões, da promotora Everything Is New, disse em conferência de imprensa, este domingo, que «o balanço foi altamente positivo».

O promotor destacou a importância em ter 16 mil estrangeiros no festival, enquanto que Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, confirmou que o Passeio Marítimo de Algés continuará a receber o evento nos próximos anos.

As datas para a edição de 2013 já estão lançadas. O próximo Optimus Alive realiza-se nos dias 12, 13 e 14 de julho.




Fonte: tvi24
 
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