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Percorrer o Algarve pela EN125 leva o dobro do tempo da A22

florindo

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Atravessar o Algarve de Lagos a Espanha pela EN125 neste verão pode demorar mais de duas horas e meia, o dobro da mesma travessia feita pela A22 e o mesmo tempo que se gasta no percurso Lisboa-Albufeira pela A2.Num fim de tarde de um dia útil da semana, a reportagem da Lusa gastou duas horas e 40 minutos para ligar a cidade de Lagos ao centro de Vila Real de Santo António pela velha estrada nacional 125, mas só precisou de uma hora e 16 minutos para fazer o mesmo percurso pela auto-estrada 22, entre a fronteira com Espanha e a última saída para Lagos.
Cumprir a ‘promessa’ de manter uma velocidade média 10 quilómetros/hora abaixo da máxima legal foi fácil na A22 – cujo limite é de 120 quilómetros/hora em toda a sua extensão – mas foi impossível em muitos segmentos da EN125.
Cerca de duas dezenas de paragens forçadas, semáforos e inúmeras rotundas tornaram complicado o final de tarde na EN125, estrada em que se cruza agora a maioria dos residentes do Algarve que têm de escolher entre as duas vias (já que a A22 ganhou portagens em Dezembro), muitos veraneantes, camiões e carros de trabalho.
Apesar do ritmo de passadeira rolante com que se circula em muitos troços, é à EN125 que compete agora a tarefa de distribuir o trânsito pelas ‘capelinhas’ do Algarve dantes destinado à A22.
No percurso de 132,3 quilómetros feito pela reportagem da Lusa, da saída de Lagos ao centro de Vila Real de Santo António, o percurso entre as cidades de Faro e Olhão, percorrido à hora de ponta, foi o campeão da intensidade de tráfego e mesmo do fatídico ‘para-arranca’.
Por aquelas zonas, ‘ir pela 125’ é sinónimo de atravessar o miolo das duas cidades, com tudo o que isso implica na profusão de rotundas, semáforos, atravessamento de peões e afunilamentos de trânsito.
Devido a essa lentidão, a viagem entre o centro de Faro e Tavira, que ronda os 30 quilómetros, foi percorrida em 51 minutos, uma «marca mínima obrigatória» de 35 quilómetros/hora.
Mas a difícil passagem de 2 horas e 40 minutos pela outrora conhecida como a «maior rua do país» teve outros pontos negros de lentidão e paragens: Odiáxere, Lagoa (várias paragens), o semáforo da saída para Ferreiras, Poço de Boliqueime e o semáforo de Vilamoura Oeste.
Uma constante em todo o percurso pela EN125 foi a intensidade de tráfego e a permanente presença de camiões e veículos de carga, o que confirma que, tal como os residentes, também as empresas da região optaram pela estrada mais ‘em conta’.
No extremo oposto, a Lusa deparou-se com vários segmentos da A22 quase vazios, como acontecia com o percurso Olhão-Faro, sendo os lanços Faro-saída para a A2 e Albufeira-Portimão os mais concorridos, sobretudo - a avaliar pelos tipos de carros e seu ‘recheio’ humano e material – por veraneantes.
Os 135 quilómetros que separam a antiga fronteira e a saída oeste para Lagos apresentam-se assim mais compostos do que há alguns meses, logo depois da imposição de fronteiras, quando havia largos períodos em que não passava um automóvel, mas parece serem agora os turistas e visitantes do Algarve que ainda «vão compondo» o trânsito na via.
Particularmente animadas encontram-se já as áreas de serviço da auto-estrada, onde ainda há poucos meses não entrava um único carro por períodos de mais de uma hora, como constatou então a Lusa.
Numa dessas áreas de serviço, junto a Olhão, havia agora cerca de 20 viaturas, a fazer lembrar o ambiente que se vivia antes da instalação de portagens, a 8 de Dezembro de 2011, mas ainda assim longe das enchentes de verões anteriores.
A razão é óbvia: circular na A22 tornou-se tão inalcançável para alguns como chegar com os dedos a um dos 10 pórticos de portagens.
A passagem de ponta a ponta implica um custo total de 11,60 euros (23,20 euros por ida e volta).
Trocar tempo por dinheiro tornou-se palavra de ordem para muitos residentes e forasteiros que se viram forçados a abandonar a via «de distribuição do tráfego regional», que foi abrindo ao público entre 1991 - então com o modesto nome de IC1 – e 2003, quando foi rebaptizada de auto-estrada.

Fonte: Lusa/SOL
 

kablamis

GF Ouro
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Boas! As vezes as poupanças dão em problemas...Falemos só no consumo abismal que o automovel vai ter por estar sempre a engatar mudanças...Falemos tb no desgaste enorme do carro, em aqueçimento motor, travões,etc...

Falemos já agora tb no tempo perdido e dores cabeça que a demora proporciona...

Ja para não falar no perigo que é, a enorme probabilidade de acidente...Se tiverem o azar de dar um toque, por minimo que seja, la se vão 100 ou 150€...

Eu preferia gastar 12€ e passar a uma velocidade constante, estrada boa, sem problemas para amortecedores, consumos,etc...

Cada um sabe de si...Que é caro é...Mas daí a ir pela nacional...

Abraços

kablamis
 
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