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Famílias reduzem consumo de água devido à crise

florindo

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A crise está a provocar uma redução no consumo de água pelas famílias, mas não há um aumento significativo de cortes por falta de pagamento, afirmou hoje o presidente da Águas da Região de Aveiro AdRA.«Há, de facto, por causa da crise, uma diminuição de consumos, o que revela que as pessoas estão a ter preocupações com os seus consumos domésticos, mas não sentimos um aumento significativo de pessoas que deixem de pagar a água», disse à Lusa Fernandes Thomaz.
O presidente do conselho de administração da AdRA, empresa participada pela Águas de Portugal que integra municípios do distrito de Aveiro descreve que, tendo a zona níveis freáticos muito elevados, muitos consumidores apostaram de novo nos poços e furos.
«Alguns usos que eram feitos com água canalizada e as pessoas estão a reactivar poços e furos nos seus quintais para rega, lavagem de carros e outras utilizações e temos sentido de facto uma diminuição do consumo», declarou.
Já quanto a consumidores que entram em incumprimento, Fernandes Thomaz diz que a situação é «normal» porque a empresa tem um processo «muito monitorizado» para essas situações e não deixa acumular facturas.
«Há sempre um grupo de pessoas que deixa de fazer atempadamente os pagamentos mas é o normal desde há largos meses a esta parte.
O que se passa muitas vezes é que as pessoas relaxam e recebem uma notificação para fazer o pagamento, sob pena de corte, e nessa altura acabam por vir pagar», explica.
Em caso de incumprimento, a AdRA envia um primeiro aviso.
Se não for feito o pagamento é emitido um segundo aviso, de que vai ser cortado o abastecimento e se mesmo assim o cliente não pagar desloca uma equipa à instalação que procede ao corte.
Mesmo assim, caso se verifique o pagamento, é feita a reactivação.
Se tal não se verificar a empresa avança com um processo de injunção para cobrar os valores em dívida, que segue os trâmites legais.
Fernandes Thomaz salienta, no entanto, que a Adra, desde que começou a funcionar, instituiu um mecanismo que permite o pagamento dos montantes em dívida e que os municípios, para famílias «verdadeiramente carenciadas», têm um apoio, oferecendo os primeiros metros cúbicos.
«A própria ADRA tem um tarifário para as famílias numerosas e instituições particulares de solidariedade social (IPSS).
Há um conjunto de mecanismos que garante que não é por falta de dinheiro que as pessoas não têm acesso a um serviço básico de água», conclui.
A AdRA explora em regime de parceria pública o Sistema de Águas da Região de Aveiro, sendo participada pela Águas de Portugal, com 51 por cento do capital.
Os restantes 49 por cento são detidos pelos municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos.


Fonte: Lusa/SOL
 
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