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'Sábio' recomenda fim da austeridade nos países mais vulneráveis O economista Peter Bofinger, membro dos ‘Cinco Sábios’

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O economista Peter Bofinger, membro dos ‘Cinco Sábios’ que aconselham o Governo alemão, defendeu hoje que os países em crise da zona euro suspendam medidas de austeridade até saírem da recessão, em entrevista ao matutino Die Welt.Na opinião do professor de economia da Universidade de Würzburg, a fraca conjuntura na zona euro, que «está longe de ter atingido o auge, tornar-se-á mais visível na Alemanha» e, por isso, é necessário atenuar as políticas de cortes sociais nos estados mais vulneráveis da moeda única.
«Os países em crise devem suspender as medidas de poupança até as suas economias saírem da recessão», afirmou Bofinger, lembrando que o novo endividamento na zona euro continua a ser «muito menor» do que o dos Estados Unidos da América, Reino Unido ou Japão.
Bofinger advogou também uma descida ainda mais pronunciada dos juros básicos pelo Banco Central Europeu (BCE), que definem o preço dos empréstimos aos bancos e foram colocados ao nível mais baixo de sempre (0,75 por cento) no princípio de Julho, para tentar injectar mais dinheiro na economia.
As advertências de Bofinger coincidem com os dados publicados hoje no relatório mensal do Ministério das Finanças alemão, que constatou um abrandamento da maior economia europeia na última primavera.
Os mesmos números apontam para uma queda maior do Produto Interno Bruto (PIB) germânico entre Abril e Junho do que no trimestre anterior, afirma o ministério no seu relatório mensal.
Analistas consultados pela imprensa alemã apontam para um crescimento do PIB de 0,2 por cento no segundo trimestre, depois dos 0,5 por cento registados nos primeiros três meses deste ano.
A redução da produção industrial e a descida do índice de clima de negócios anteriormente divulgados apontam no mesmo sentido e o banco central (Bundesbank) também se referiu, ultimamente, a um menor dinamismo da economia no segundo trimestre deste ano.
O principal elemento estabilizador é agora o consumo privado, sustentado por uma baixa inflação.
Já as exportações, pilar fundamental da economia germânica, sofrerão um abrandamento ao longo do ano, diz-se ainda no relatório do Ministério das Finanças.

Fonte: Lusa/SOL
 
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