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Reacções adversas a medicamentos podem ser notificadas pela Internet a partir de hoje

florindo

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As suspeitas de reacções adversas com medicamentos comunicadas às autoridades aumentaram 21% no ano passado em comparação com 2010, segundo dados oficiais divulgados no dia em que os utentes passam a poder notificar casos pela Internet.De acordo com uma nota da Autoridade do Medicamento (Infarmed), em mais de 230 milhões de medicamentos comercializados em Portugal durante o ano de 2011, foram registadas 2.559 notificações de suspeitas de reacções adversas, o que representa um acréscimo de 21%.
Este ano, até ao mês de Julho, as autoridades registaram já 1.400 notificações de suspeitas de reacções adversas com fármacos.
«Este incremento não significa um aumento de casos de reacções adversas, mas antes um acréscimo do número de notificações recebidas, dada a maior sensibilidade para identificar e comunicar problemas relacionados com os medicamentos», justifica o Infarmed.
Aliás, a sub-notificação de eventuais reacções adversas é considerado um dos problemas no sistema europeu de vigilância de medicamentos.
Em Portugal, a partir de hoje, a notificação de reacções adversas a medicamentos passa também a estar disponível para utentes, através de um novo portal na Internet – o portal RAM.
Esta funcionalidade, a que se pode aceder através do site do Infarmed, visa ainda facilitar a forma de notificação de suspeitas realizada pelos próprios profissionais de saúde.
«O novo portal contribuirá significativamente para o desenvolvimento da base de dados europeia de notificações de suspeitas de reacções adversas», refere o comunicado hoje divulgado.
Das 2.559 notificações de suspeitas registadas no ano passado, 1.996 foram classificadas como graves no momento da notificação.
Na maioria dos casos, as suspeitas de reacções adversas já são conhecidas e já se encontram até descrita nos folhetos informativos disponibilizados aos utentes e no resumo das características do fármaco ao dispor dos médicos.
Entre 2009 e 2011 foi suspensa a comercialização de oito medicamentos por motivos ligados à vigilância das suas reacções adversas.

Fonte: Lusa/SOL
 
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