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Trabalhadores da STCP em greve de 24 horas contra "morte lenta" da empresa

delfimsilva

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Out 20, 2006
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Os trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) cumprem uma greve de 24 horas, a partir das 00:01 de sexta-feira, contra a "morte lenta" e "privatização" da empresa, no âmbito do plano estratégico de transportes.

Convocada por dois dos sindicatos representativos dos trabalhadores -- Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) e Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (Strun) -- a greve visa permitir a sua participação, pelas 10:00 de sexta-feira, numa concentração na praça da República, no Porto, seguida de uma deslocação até à Câmara do Porto.

A iniciativa conta ainda com a participação da comissão de utentes de transportes públicos do Porto.

Segundo adiantou à agência Lusa o dirigente sindical Vitor Pereira, na ocasião será entregue na autarquia um documento (a enviar também ao Governo) "chamando a atenção da Câmara do Porto de que deve defender a STCP e o direito à mobilidade da população".

Contactada pela agência Lusa, a porta-voz da STCP afirmou que a empresa está "a acompanhar 1/8a situação 3/8 com muita atenção", tendo assegurado "serviços mínimos em quase todas as linhas", mas disse esperar que a greve "penalize minimamente os clientes".

"Embora qualquer trabalhador possa aderir com base no pré-aviso, os dois sindicatos 1/8que convocaram a greve 3/8 têm uma representatividade baixa, de muito menos de metade dos trabalhadores, e por isso temos a expetativa de que haja muito pouco impacto", sustentou.

Para a Fectrans e o Strun, "o plano estratégico de transportes do Governo é um crime que continua a matar lentamente a STCP através da entrega de carreiras ao privado, redução de postos de trabalho, desrespeito pelos direitos laborais consagrados no acordo de empresa (AE) e pelo corte de oferta de transportes às populações".

"A nova administração da STCP 1/8composta pelos vogais executivos André Sequeira e César Navio 3/8 ainda não aqueceu o lugar e já demonstrou estar disponível para cegamente impor o que o Governo lhe mandar fazer", dizem, sustentando que "a estratégia passa pelo esvaziamento 1/8da empresa 3/8, com a entrega de carreiras e outros serviços ao privado, redução de postos de trabalho, de salários e de oferta de transportes".



lusa
 
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