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Novo massacre sírio na batalha por Aleppo

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Como se previa ontem após o contra-ataque do regime sírio, a cidade de Aleppo está a ser palco de um autêntico massacre.
Como resposta à ocupação pelos rebeldes da segunda cidade mais importante do país, as forças de Bashar al-Assad prepararam uma ofensiva contra os opositores do Exército Livre, provocando a morte a pelo menos 168 pessoas, garante o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
A resposta do regime à ocupação pelos rebeldes daquela que é a capital comercial do país chegou rápida e já está a ser descrita como uma das mais violenta de sempre.
De acordo com a cadeia televisiva do Qatar, Al-Jazeera, os distritos de Baba al-Hadid, Zahraa, Arkub e Al-Hindrat Camp estão a ser os mais massacrados neste fim-de-semana, com os activistas a relatarem intensos confrontos terrestres, bombardeamentos intensos e aviões a sobrevoarem os bairros residenciais a baixa altitude, semeando o medo entre a população.
Os confrontos foram mais intensos no sábado e durante a madrugada de domingo, tendo morrido 168 pessoas, onde se incluem 94 civis, 33 rebeldes e 41 soldados.
Os números são do Observatório Sírio dos Direitos Humanos e vêm juntar-se às mais de 20 mil mortesconfirmadas desde o início da revolta contra Assad em Março de 2011.

Estratégia: êxodo em massa


À medida que oposição e regime se organizam em torno de novas ofensivas, milhares de civis fogem das suas casas à procura de refúgio.
«Há milhares de pessoas nas ruas a fugirem dos bombardeamentos e dos helicópteros que voam a baixa altitude», relatou um activista citado pela Al-Jazeera. Muitos são os que se refugiam em «parques públicos», acrescenta.
O objectivo do governo parece ser esse mesmo: «provocar uma fuga em massa e depois lançar uma ofensiva ainda mais feroz» para derrotar os rebeldes e reconquistar a cidade de Aleppo, garante o coronel Abdel Jabbar al-Oqaidi do Exército Livre da Síria.

Armar os rebeldes


Entretanto, o Conselho Nacional Sírio apelou à comunidade internacional e, nomeadamente, aos «irmãos e amigos árabes», para fornecerem armas aos rebeldes da oposição.
«Queremos armas para travar os tanques e os bombardeamentos aéreos. É isso que queremos», reforçou Abdulbaset Sayda, chefe do Conselho Nacional Sírio, à margem de uma conferência de imprensa em Abu Dhabi.

Fonte: SOL
 
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