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Trafico de aves exóticas nas ilhas Salomâo

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GF Ouro
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As ilhas Salomão tornaram-se um centro de tráfico de aves selvagens para o comércio mundial de pássaros criados em viveiros, informou o responsável local pelo controlo do tráfico comercial de animais selvagens, em declarações à cadeia de televisão britânica BBC. Milhares de papagaios, catatuas e outras aves exóticas foram exportados nos últimos 10 anos.
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Mas as autoridades dizem que não há grandes unidades de reprodução em viveiros nas ilhas.As ilhas Salomão juntaram-se recentemente à CITES, Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção, que estabelecem condições diferentes para a negociação de animais criados em viveiros e selvagem.
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Algumas das 35 espécies de aves exportadas a partir das ilhas Salomão estão na lista reconhecidas internacionalmente como Espécies Vermelhas Ameaçadas.
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Espécies como Yellow-crested Cockatoo (Catatua sulphurea), e a lory tagarelice (Lorius garrulus) e aves do paraíso azul (Paradisaea rudolphi), ambos classificados como vulneráveis, estão em perigo.
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De acordo com a CITES, toda a venda de catatuas de crista amarela é proibida.
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Ásia como destino

Os investigadores de tráfico calcularam que cerca de 54.000 mil aves foram exportadas das ilhas Salomão, no período 2000-2010.

Mais de 40 mil aves foram declaradas como criados em viveiros.

A maioria pertence às espécies nativas para as ilhas Salomão e mais de 13 mil vieram de espécies não-nativas, principalmente originários da Indonésia e Papua Nova Guiné.

Os principais destinos para as aves eram a Malásia e Singapura.

A Malásia recentemente suspendeu as importações das ilhas Salomão após terem sido levantadas algumas suspeitas. A entidade que controla o tráfico de aves está também a insistir com o governo de Singapura para começar a fazer o mesmo.

O governo de Singapura considera que a CITES deve investigar a situação com as autoridades da ilha Salomão, e admite a suspensão do comércio.
http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2012/07/17/trafico-de-aves-exoticas-nas-ilhas-salomao
 

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GF Ouro
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Começou a temporada do tráfico de papagaios-Brazil

Começou a temporada do tráfico de papagaios
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As viagens entre MS, origem dos papagaios, até as cidades de SP, onde são comercializados, duram mais de 10 horas, amontoados em caixas em porta-malas de carros ou mesmo sob os assentos.
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As viagens entre MS, origem dos papagaios, até as cidades de SP, onde são comercializados, duram mais de 10 horas, amontoados em caixas em porta-malas de carros ou mesmo sob os assentos.
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Com a primavera, período de reprodução dos animais, inicia-se também o trágico ciclo do tráfico de animais silvestres, principalmente psitacídeos, como o papagaio-verdadeiro, espécie mais traficada a partir de Mato Grosso do Sul, para abastecer o mercado ilegal do estado de São Paulo.
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O processo tem início em acampamentos, assentamentos e pequenas propriedades rurais nos municípios de Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Três Lagoas, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, além de Naviraí e Mundo Novo, a leste do Estado.
Os sitiantes são contratados por traficantes oriundos do interior de São Paulo, que oferecem, em média, R$ 30 por animal. Muitas dessas pessoas recrutadas são crianças e jovens que capturam os animais ainda filhotes ou ainda no estágio de ovos.
Maioria dos papagaios chegam desidratados e debilitados pois não recebem água nem alimentos durante o transporte feito pelos traficantes.
Leis que não ajudam
Em um dos casos, dois homens, de 30 e 40 anos, foram abordados pela polícia em uma rodovia vicinal com 38 filhotes de papagaios no veículo. Os traficantes não foram presos em flagrante, pelo fato de, conforme a legislação brasileira, ser um crime de menor potencial ofensivo. Porém, segundo a Polícia Militar Ambiental, eles responderão por crime e poderão ser condenados à pena de 6 meses a um ano de detenção. Cada um também foi multado em R$ R$ 9.500,00.
Em outro caso, 19 filhotes foram apreendidos em um barraco de um acampamento de sem-terra, localizado às margens da rodovia MS-141.
A situação de maior gravidade, até então, foi a de dois homens que saíram de Ivinhema (MS) e foram detidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com 336 filhotes de papagaios na BR-153, em Ourinhos, interior de São Paulo, a mais de 500 quilômetros da origem. As aves estavam em caixas no porta-malas e no banco traseiro do carro em que eram transportadas sem documentação de autorização. De acordo com os policiais, o destino era a cidade de São Paulo, onde cada filhote seria vendido por R$ 50 ao revendedor, e depois por R$ 300 no varejo. Os filhotes estavam desidratados e precisaram de cuidados emergenciais. Acabaram levados à Associação de Proteção aos Animais Silvestres, na cidade de Assis (SP).
Segundo o major Ednilson Queiroz, chefe de comunicação da Polícia Militar Ambiental do Mato Grosso do Sul (PMA), os policiais fazem trabalhos preventivos nas propriedades rurais, por meio de informação da legislação e Educação Ambiental, haja vista que o modus operandi dos traficantes é de aliciamento dos sitiantes e funcionários de propriedades rurais, para que capturem para que os comprem. “Muitas pessoas fazem isto, às vezes, sem saber que estão cometendo crime ambiental e sem saber do risco de contrair zoonoses”, explica Queiroz.
A retirada prematura dos papagaios dos ninhos, quando ainda nem possuem penas, e o transporte sem qualquer cuidado por parte dos traficantes ocasionam mortes e imagens chocantes como esta.
Em 2008, foram registradas apreensões que resultaram em uma superlotação de papagaios nos recintos do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) da capital sul-mato-grossense: 570 indivíduos. Uma pequena parte não resistiu por ser muito nova e já chegar debilitada, porém a maioria se reabilitou e foi reintroduzida à natureza em propriedades e reservas particulares cadastradas pelo órgão ambiental competente
 
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