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Nove traficantes detidos em Odemira em prisão preventiva

florindo

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Os nove presumíveis traficantes de droga, capturados numa operação de combate ao narcotráfico, na zona de Odemira, na costa alentejana, ficaram em prisão preventiva, revelou hoje à agência Lusa fonte do DCIAP de Lisboa.Os suspeitos, cinco portugueses e quatro espanhóis, foram ouvidos no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, pelo juiz Carlos Alexandre, que aplicou a medida de coação mais grave a todos.
A fonte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), liderado pela procuradora Cândida Almeida, onde decorre o processo, indicou que os nove alegados traficantes foram interrogados no sábado e no domingo.
A operação de combate ao narcotráfico, realizada na madrugada de sábado no rio Mira, em Odemira, resultou em nove detidos e na apreensão de quase três toneladas de haxixe, tendo um alegado traficante espanhol morrido depois de colhido pela hélice de um dos três motores de uma lancha rápida.
A intervenção policial foi coordenada pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) da Polícia Judiciária.

Fonte: Lusa/SOL
 

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Haxixe apreendido em Odemira vale cerca de 9 milhões de euros

A Polícia Judiciária (PJ) disse hoje que as cerca de três toneladas de haxixe apreendidas na zona de Odemira, na Costa Alentejana, durante uma operação que levou à captura de nove suspeitos, rondarão, a preço de mercado, nove milhões de euros.Em conferência de imprensa conjunta, as autoridades portuguesas e espanholas afirmaram que a investigação «está em aberto» e «vai continuar nos dois países», tendo o coordenador superior da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) da PJ, anunciado que haverá «novas detenções» em Portugal e Espanha.
Joaquim Pereira acrescentou que dos nove presumíveis traficantes de droga, com idades entre os 22 e os 67 anos - que ficaram em prisão preventiva -, três são espanhóis e seis portugueses, entre os quais quatro tinham grau de parentesco - dois pais e dois filhos.
O coordenador da PJ lamentou ainda a morte «acidental» de um décimo elemento, que acredita tratar-se de um galego, o qual faleceu quando caiu dos flutuadores da lancha rápida e foi apanhado pelas hélices, no momento em que outros suspeitos se aperceberam da presença das autoridades e tentaram fugir.
O alegado traficante sofreu ferimentos graves, sobretudo nos membros inferiores, foi assistido por elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e transportado para o centro de saúde de Odemira, onde acabaria por falecer.
A intervenção policial foi desencadeada ao início da madrugada de sábado, no mar e em terra, tendo a droga sido detectada na embarcação rápida, equipada com três motores. Os alegados traficantes de haxixe foram surpreendidos pelas autoridades quando descarregavam os fardos do produto estupefaciente da lancha para terra.
O coordenador da UNCTE revelou que foram feitos disparos «intimidatórios para o ar», os quais levaram a que os envolvidos «cessassem a fuga».
O responsável acrescentou que um dos elementos mais importantes do grupo é um português residente em Odemira, o qual tratava da logística para o transporte do haxixe.
Joaquim Pereira disse ainda que a investigação teve origem em Espanha e durou cerca de ano e meio, adiantando que o produto estupefaciente era proveniente do Norte de África, provavelmente de Marrocos, seguiu por mar até Odemira, onde os suspeitos iam descarregá-la para um barracão e depois transportá-la para Espanha, por via terrestre.
Denominada de 'Lacerta Lepida', a operação contou com a colaboração da Marinha e da Força Aérea Portuguesa (FAP)
O Comandante Nobre de Sousa confirmou esta tarde, na conferência de imprensa, que foram empregues uma força de fuzileiros e meios navais.
O coronel da FAP, Cartaxo Alves, adiantou que uma aeronave P-3C de patrulhamento marítimo «voou onze horas e meia», durante a operação. Ambos os oficiais frisaram que actuaram a pedido da PJ, entidade a quem cabe coordenar este tipo de operações.
As autoridades escusaram-se a avançar qual o número total de efectivos envolvidos na operação.
Após a conferência de imprensa, que contou com um elemento da Guardia Civil Espanhola e de um outro do Serviço de Vigilância Aduaneira, os quais elogiaram a cooperação entre as forças dos dois países e confirmaram que a investigação vai continuar, a PJ mostrou o haxixe apreendido.
Além do produto estupefaciente, as autoridades apreenderam também sete viaturas ligeiras, duas viaturas pesadas (tractor com galera e camião grua), dois telefones satélite, um aparelho GPS, um revólver de calibre 32 magnum, vários telemóveis e uma lancha rápida semi-rígida com 12 metros de comprimento com três motores de 250 cavalos.

Fonte: Lusa/SOL
 
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