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Sete milhões de euros para melhorar navegabilidade no Douro

florindo

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A Via Navegável do Douro, a principal porta de entrada de fluxos turísticos na região, está a ser alvo de um investimento de sete milhões de euros na melhoria dos principais pontos de ligação fluvial e ferroviária. É através do rio que grande parte dos turistas conhece o Douro vinhateiro.
Para melhorar as condições de segurança para as embarcações turísticas, a delegação do norte e Douro do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) está a proceder a obras de requalificação e ampliação nos cais da Régua, Bagaúste, Pinhão, Pocinho e tem projectada uma intervenção no Tua.
O director delegado do IPTM, Joaquim Gonçalves, disse à agência Lusa que a aposta foi na melhoria dos principais pontos de ligação fluvial e ferroviária.
«A competitividade da linha navegável resulta da competitividade induzida pelo modo de transporte ferroviário», sustentou.
As obras no Peso da Régua, cais que acolhe 34 por cento do tráfego fluvial, custaram 900 mil euros e deverão estar concluídas em Setembro.
Depois, em Outubro, deverá estar pronta a intervenção no Pinhão. No Pocinho far-se-á a ligação ao comboio, mas também ao Museu de Foz Côa. Depois, a intervenção no Tua deverá arrancar em 2013, custar 1.2 milhões de euros e estar concluída em 2014.
«O Tua é um ponto de ligação entre o modo fluvial e ferroviário que está por estimular, não tem condições de operação e acolhimento», salientou.
Em Bagaúste, um projecto desenvolvido em conjunto com a Câmara de Lamego, foram gastos 1, 2 milhões de euros, mas aqui esta infra-estrutura servirá mais de apoio à eclusa.
As intervenções contam com o apoio do QREN.
«A via fluvial faz transporte em massa de clientes», sublinhou Joaquim Gonçalves.
Em 2010 subiram o Douro em embarcações turísticas cerca de 200 mil pessoas e, em 2011, 185 mil. Neste primeiro semestre viajaram pelo Douro 50 mil clientes.
Enquanto aumenta a procura para os barcos-hotel, bem como o número de embarcações disponíveis, verifica-se uma diminuição no segmento de viagens de um dia ou dois dias e que tem como principais clientes os portugueses, que representam 63 por cento deste mercado.
Os oito barcos-hotel que cruzam o Douro representam 472 quartos, prevendo-se um aumento da frota, em mais duas embarcações, para 2013.
«É um serviço exportador, 98 por cento dos clientes que estão em barcos-hotel são estrangeiros. Esse segmento representa mais de 70 por cento do volume de negócios das empresas, ou seja, estamos a falar do que é o sucesso da navegabilidade», frisou.
Outro negócio que está a despertar nesta via navegável é a oferta de serviços personalizados, pequenas embarcações que são alugadas para passeios programados pelos clientes.
Operam no Douro 53 embarcações marítimo-turísticas e 23 empresas.
Segundo Joaquim Gonçalves, este ano a via navegável ficará operacional durante 10 meses, o que acontece pela primeira vez, encerrando apenas em Janeiro e por um período de dois meses para a manutenção das eclusas.
Este alargamento do período de funcionamento da navegabilidade vem dar resposta a uma reivindicação feita pelos empresários.

Fonte: Lusa/SOL
 
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