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Advogado de assaltante do BES/Campolide lamenta demora na extradição

florindo

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Out 11, 2006
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O advogado de Wellington Nazaré, um dos autores do assalto a uma agência do BES, em Lisboa, lamenta a demora da extradição do seu cliente pela via diplomática, sublinhando que se estivesse no Brasil já poderia estar em liberdade.Faz hoje quatro anos que dois homens protagonizam um dos mais mediáticos assaltos.
Durante horas, mantiveram funcionários e clientes da agência do BES, em Campolide, Lisboa, como reféns.
Um dos assaltantes ficou morto durante a intervenção policial que pôs fim ao sequestro e Wellington Nazaré ficou ferido.
A 9 de Julho de 2009, Wellington Nazaré foi condenado a onze anos de prisão efectiva pelos crimes de roubo qualificado na forma consumada, seis crimes de sequestro e posse de arma proibida, tendo o recurso reduzido a pena para oito anos e meio.
Um dos objectivos de Wellington Nazaré foi desde o início cumprir a pena no Brasil, numa cadeia de Minas Gerais, para poder estar perto da família.
O advogado de defesa, João Martins Leitão, disse à agência Lusa que está à espera de uma decisão nesse sentido a qualquer momento, tendo pedido a sua extradição pela via diplomática e a antecipação da sua expulsão de Portugal a que foi condenado, medida prevista no código de execução de penas.
«Estou à espera das duas hipóteses: ou pela via diplomática ou pelo código de execução de penas», sustentou, criticando a demora da extradição para o Brasil, uma vez que o pedido já foi feito há mais de um ano e meio.
João Martins Leitão considerou a demora pela via diplomática «incompreensível e completamente injustificada», adiantando que o pedido para a antecipação da expulsão de Wellington Nazaré de Portugal foi feito há cerca de três meses, estando ainda dentro do tempo previsto.
O advogado explicou ainda que quando Wellington Nazaré for para o Brasil, vai ficar sujeito ao sistema penitenciário brasileiro, com penas diferentes a Portugal, permitindo saídas dos reclusos quando cumprem um terço da pena.
Nesse sentido, afirmou que o brasileiro tem todas as condições, já há algum tempo, para ficar em liberdade assim que chegue ao Brasil.

Fonte: Lusa/SOL
 
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