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Projecto do Alqueva recebeu 7,2 milhões de euros do Estado

florindo

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A Sociedade Alentejana de Investimentos e Participações (SAIP), promotora do complexo turístico para o Alqueva, já recebeu do Estado 7,2 milhões de euros, quase um quarto dos incentivos públicos totais previstos, disse à Lusa fonte ligada ao processo_O valor total dos apoios públicos atribuídos ao projecto turístico Roncão d’El Rei – antigo Parque Alqueva -, no concelho de Reguengos de Monsaraz, atendendo que este foi considerado de 'interesse estratégico nacional', é de 29,7 milhões de euros.
Até à data, a entidade terá recebido cerca de 7,2 milhões de euros, montante que conta com verbas do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional.
Em informação enviada hoje à agência Lusa, a SAIP, liderado pelo empresário José Roquette, revelou que as suas empresas ligadas ao projecto turístico Roncão d’El Rei – antigo Parque Alqueva -, no concelho de Reguengos de Monsaraz, «apresentaram-se, na terça-feira, a Processo Especial de Insolvência».
A paragem do projecto «implica a perda de cerca de 200 empregos directos e 300 indirectos, que seriam criados só nesta primeira fase [das obras], e o fim do projecto âncora do destino turístico Alqueva», frisou a Sociedade Alentejana de Investimentos e Participações (SAIP).
O Roncão d’El Rei, num investimento de quase mil milhões de euros, a concretizar em várias décadas, é o único do sector turístico classificado pelo actual Governo como Projecto de Interesse Estratégico Nacional.
De acordo com a SAIP, a entrada do processo de insolvência resulta «da falta de acordo quanto ao modelo de financiamento do projecto, que foi comunicada, de forma definitiva, pelo grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), no final do mês de Julho», segundo os promotores do projecto.
Em declarações à Lusa, fonte oficial do banco estatal adianta que a CGD cumpriu com todas as obrigações em relação ao projecto do complexo turístico para o Alqueva liderado por José Roquette e pediu «reiteradamente» nos últimos meses garantias sobre a operação.
«A CGD lamenta que a SAIP venha de forma directa ou indirecta responsabilizar a CGD pela eventual não concretização dos seus investimentos no Alqueva».
Fonte oficial do banco garantiu à Lusa que "a CGD cumpriu com todas as suas obrigações enquanto instituição de crédito, mas não pode deixar de exigir as garantias adequadas ao risco que cada operação apresenta, como reiteradamente tem comunicado à empresa ao longo dos últimos meses".
Em Maio, também em declarações à Lusa, José Roquette tinha alertado que o projecto poderia «cair» devido à falta de financiamento bancário, alegando já ter investido «mais de 50 milhões de euros», sendo «insustentável continuar a suportar os enormes custos» provocados pelo «impasse» com a banca.
Fonte oficial do Ministério da Economia disse à Lusa que a tutela «está a acompanhar atentamente a evolução do tema, apesar do ministro estar de férias».

Fonte: Lusa/SOL
 
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