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Ex-funcionários da UBS nos EUA podem escapar a acusações se colaborarem no caso Libor

florindo

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As autoridades norte-americanas propuseram a ex-funcionários do banco suíço UBS isentá-los de acusações criminais se colaborarem na investigação ao caso de manipulação da taxa Libor, revelou o Wall Street Journal.
De acordo com o mesmo diário, que cita fontes próximas da investigação, esta é uma nova estratégia dos investigadores norte-americanos para encontrarem os principais responsáveis pela operação de manipulação da Libor em que alegadamente participaram, pelo menos, 16 grandes entidades financeiras.
Entre as instituições envolvidas encontram-se o Bank of America, JPMorgan Chase, Deutsche Bank, HSBC, Lloyds, Barclays, Citibank, WestLB AG, Norinchukin Bank, Royal Bank of Scotland, UBS e Credit Suisse.
O Departamento de Justiça dos EUA, que coordena as investigações, não confirmou as informações avançadas pelo jornal.
A Libor é uma taxa interbancária aplicada no mercado de capitais de Londres e utilizada como referência por instituições financeiras para fixarem juros para uma grande variedade de produtos, como hipotecas, empréstimos a estudantes ou cartões de crédito em todo o mundo.
Em Junho, o Barclays foi multado em 290 milhões de libras (367 milhões de euros) pelas entidades reguladoras britânica e norte-americana depois de ter admitido que alguns dos seus responsáveis tinham procurado manipular a Libor.
Em Março, a imprensa avançou que as autoridades dos EUA, Japão e Reino Unido estavam também a investigar para apurar se houve manipulação no processo de fixação da Libor em dólares entre 2006 e 2008, até ao início da crise financeira.
Em Março surgiu a confirmação do UBS, no seu relatório anual, de que estava a ser investigado pelas entidades reguladoras dos EUA e Japão para apurar se procurou sozinho, ou com a ajuda de outros bancos, manipular a Libor.
Desde o início da investigação, o UBS já demitiu ou suspendeu mais de 20 corretores da bolsa.

Fonte: Lusa/SOL
 
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