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O julgamento do processo Face Oculta foi retomado hoje, no juízo criminal de Aveiro da Comarca do Baixo Vouga, antes de terminar o prazo de 30 dias entre sessões, que implicava a anulação de toda a prova já produzida. Os três juízes que fazem parte do colectivo que está a julgar o caso, o procurador do Ministério Público (MP) e grande parte dos advogados de defesa e dos assistentes interromperam as férias judiciais para ouvir mais três testemunhas de acusação.
A sessão da manhã foi preenchida com os depoimentos de um electricista da REN (Redes Energéticas Nacionais) e de um motorista que trabalha para o empresário das sucatas Manuel Godinho, o principal arguido.
Da parte da tarde, foi ouvido um engenheiro civil que dirigiu a obra de desmantelamento e demolição da subestação de Setúbal da REN.
O colectivo de juízes, presidido por Raul Cordeiro, decidiu ainda indeferir o requerimento de três testemunhas arroladas pelo MP que pretendiam ser ouvidas através de videoconferência.
O juiz presidente justificou esta decisão, referindo que o confronto das testemunhas com documentos junto aos autos tem «particulares limitações», no âmbito da videoconferência.
Além disso, Raul Cordeiro lembrou ainda que o sistema «mantém as insuficiências já detectadas», aguardando-se a necessária intervenção técnica.
As referidas testemunhas terão, assim, de comparecer no tribunal, nas datas marcadas, para serem inquiridas.
A próxima sessão de julgamento está marcada para 4 de Setembro, às 10h30, com a audição das primeiras testemunhas relacionadas com os alegados crimes que envolvem a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF).
Até agora já foram ouvidos seis arguidos e mais de 100 testemunhas, entre os quais inspectores da Polícia Judiciária, administradores, ex-administradores e funcionários da Refer e da REN e ex-governantes.
O processo Face Oculta está relacionado com uma alegada rede de corrupção que teria como objectivo o favorecimento do grupo empresarial do sucateiro Manuel Godinho nos negócios com empresas do sector empresarial do Estado e privadas.
Entre os arguidos estão personalidades como Armando Vara, ex-administrador do BCP, e José Penedos, ex-presidente da REN, e o seu filho Paulo Penedos.
Fonte: Lusa/SOL
A sessão da manhã foi preenchida com os depoimentos de um electricista da REN (Redes Energéticas Nacionais) e de um motorista que trabalha para o empresário das sucatas Manuel Godinho, o principal arguido.
Da parte da tarde, foi ouvido um engenheiro civil que dirigiu a obra de desmantelamento e demolição da subestação de Setúbal da REN.
O colectivo de juízes, presidido por Raul Cordeiro, decidiu ainda indeferir o requerimento de três testemunhas arroladas pelo MP que pretendiam ser ouvidas através de videoconferência.
O juiz presidente justificou esta decisão, referindo que o confronto das testemunhas com documentos junto aos autos tem «particulares limitações», no âmbito da videoconferência.
Além disso, Raul Cordeiro lembrou ainda que o sistema «mantém as insuficiências já detectadas», aguardando-se a necessária intervenção técnica.
As referidas testemunhas terão, assim, de comparecer no tribunal, nas datas marcadas, para serem inquiridas.
A próxima sessão de julgamento está marcada para 4 de Setembro, às 10h30, com a audição das primeiras testemunhas relacionadas com os alegados crimes que envolvem a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF).
Até agora já foram ouvidos seis arguidos e mais de 100 testemunhas, entre os quais inspectores da Polícia Judiciária, administradores, ex-administradores e funcionários da Refer e da REN e ex-governantes.
O processo Face Oculta está relacionado com uma alegada rede de corrupção que teria como objectivo o favorecimento do grupo empresarial do sucateiro Manuel Godinho nos negócios com empresas do sector empresarial do Estado e privadas.
Entre os arguidos estão personalidades como Armando Vara, ex-administrador do BCP, e José Penedos, ex-presidente da REN, e o seu filho Paulo Penedos.
Fonte: Lusa/SOL