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Jovem vendeu um rim para comprar um iPhone e um iPad

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Um cirurgião e quatro cúmplices seus compareceram, esta sexta-feira, perante um tribunal chinês, acusados de terem retirado e vendido o rim de um adolescente, com vista a um transplante do órgão.
Com o dinheiro que recebeu, o jovem comprou um iPhone e um iPad2.
Wang Shangkun, de 18 anos, vive, hoje, uma situação grave, apenas com um rim, na sequência da operação ilegal realizada no ano passado, de acordo com o diário "China Daily".
Os cinco arguidos, que estão a ser julgados por um tribunal da cidade de Chenzhou, na província de Hunan, incorrem em dez anos de prisão pelo crime de tráfico de órgão.
De acordo com o referido jornal, o adolescente entrou em contacto, via Internet, com uma agência clandestina de transplante de órgãos, afirmando que estava disposto a vender um rim.
O montante da transação tinha sido acordado em 150 mil yuans (19 mil euros) mais dez mil dólares em dinheiro, mas o adolescente apenas recebeu 22 mil yuans (2800 euros).
A mãe de Wang, Ou Linchun, disse ao tribunal que o seu filho não vendeu o rim para comprar os aparelhos da Apple.
"O meu filho foi aliciado pelos vendedores ilegais de órgãos e pode ter sentido receio de ser detido com uma quantia tão grande de dinheiro na mão.
Foi por isso que decidiu comprar um telemóvel e um tablet", referiu.
As autoridades chinesas anunciaram, no início do mês, a detenção de 137 pessoas, entre as quais 18 médicos, por terem, alegadamente, organizado o tráfico de órgãos em várias regiões.
Mais de 1,5 milhões de pessoas estão à espera de um transplante na China, mas os órgãos são muito raros.
A maioria das cirurgias são feitas com órgãos retirados de condenados à morte ou prisioneiros depois de falecidos - frequentemente sem o acordo das famílias, de acordo com as organizações dos direitos do homem, facto que é negado pelas autoridades.
A tradição chinesa manda que um morto seja enterrado sem mutilação do corpo.
São muito raros os chineses que aceitam a retirada de órgãos quando um familiar morre.

Fonte: Jornal de Notícias
 
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