• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Fim de rede criminosa permite ao SNS poupar um milhão de euros por ano

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345
ng1271435_435x200.jpg


O fim da alegada prática criminosa por parte dos médicos detidos no âmbito da operação policial 'Remédio Santo' deverá representar uma poupança anual de um milhão de euros para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), segundo dados oficiais.De acordo com números do Centro de Conferência de Facturas do Ministério da Saúde, a que a agência Lusa teve acesso, o valor médio mensal de facturação ao SNS que as prescrições destes médicos representavam vai permitir uma poupança de cerca de um milhão de euros por ano.
A operação 'Remédio Santo' decorreu a 25 de Junho, mas no final desse mesmo mês a posição dos dois médicos detidos no top dos maiores prescritores caiu para a 20.ª e 668.ª posição, quando antes se encontravam na quarta e sexta, respectivamente, segundo os mesmos dados.
O que pode estar em causa é que, depois de noticiada a operação policial, as farmácias que aviavam as receitas dos médicos implicados possam ter optado por não enviar no fim de Junho a facturação para o Centro de Conferência de Facturas.
Segundo fonte ligada ao processo, este centro vai tentar perceber a razão para uma descida tão drástica por parte das prescrições dos médicos detidos e vai continuar a monitorizar os maiores prescritores, os montantes facturados por farmácia, bem como a existência de consumos anómalos por parte de utentes.
A operação 'Remédio Santo' culminou na detenção de 10 pessoas: dois médicos, cinco delegados de informação médica, dois armazenistas e uma pessoa que fazia a ligação entre os elementos do grupo.
O esquema de fraude e falsificação de documentos envolveria um sistema em que médicos prescreviam medicamentos, através de listagens do SNS, com as receitas a serem entregues a farmácias, onde os medicamentos comparticipados pelo Estado eram levantados para seguirem para exportação e não para os doentes cujos nomes constavam das receitas.

Fonte: Lusa/SOL
 
Topo