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Comissão de Utentes da Via do Infante satisfeita com protestos junto a casas de férias de Cavaco e Portas

florindo

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A Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) considerou hoje que as ações de protesto realizadas junto às residências de férias do Presidente da República e do primeiro-ministro cumpriram os objetivos, apesar de os responsáveis não os terem recebido. Em declarações à Lusa, João Vasconcelos, da Comissão de Utentes, lamentou que a estrutura não tenha conseguido entregar a Cavaco Silva e a Pedro Passos Coelho uma carta a explicar os «prejuízos que as portagens na A22 causaram ao Algarve, social e economicamente», mas afirmou que «o balanço foi positivo».
O dirigente referia-se à vigília que a Comissão de Utentes realizou no sábado à noite na praia da Coelha, Albufeira, junto à residência de férias de Cavaco Silva, e à ação realizada hoje na Manta Rota, em Vila Real de Santo António, onde Pedro Passos Coelho se encontra de férias.
«Estas eram duas ações simbólicas antes da grande marcha lenta e buzinão previstos para terça-feira, por ocasião da festa do Pontal, para mostrar aos principais responsáveis pela introdução de portagens que a medida causou graves prejuízos sociais, económicos e em termos de acidentes na Estrada Nacional 125», explicou João Vasconcelos.
O responsável da Comissão de Utentes da autoestrada que liga o Algarve entre Vila Real de Santo António e Lagos criticou a postura do Presidente da República e do primeiro-ministro, ao não receberem em mãos os documentos que pretendiam fazer-lhes chegar.
«O Presidente da República, que é um dos grandes responsáveis, nem um assessor enviou para receber a carta aberta que queríamos entregar. Mas nós vamos fazê-la chegar por carta registada, com aviso de recepção», assegurou.
João Vasconcelos lamentou ainda que Pedro Passos Coelho tenha enviado um assessor para receber a documentação, mas este «se tenha escondido atrás dum carro, numa atitude idêntica à do Governo, que não quer ser confrontado pelas pessoas e pelas suas reivindicações».
O dirigente criticou também a postura das autoridades, nomeadamente a GNR, que cortou o trânsito e impediu a circulação junto às duas residências.
«Os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos foram postos em causa, porque as autoridades cortaram a circulação nessas ruas, mas nós cumprimos os nossos objetivos, que passavam por fazer estas ações simbólicas antes da grande marcha lenta de terça-feira», concluiu.
João Vasconcelos referia-se à marcha lenta que a Comissão de Utentes marcou para terça-feira, na zona de Quarteira, onde o PSD vai fazer a festa do Pontal, que contará com a participação do primeiro-ministro e presidente do partido, Pedro Passos Coelho.

Fonte: Lusa/SOL
 
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