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Greve: Portos estão paralisados

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A greve dos trabalhadores portuários teve uma adesão próxima dos 100%, segundo o sindicato, que faz um «balanço muito positivo» da paralisação e admite novas formas de protesto se o Governo não tomar medidas.«Queremos acreditar que, perante a dimensão do protesto, o Governo irá tomar alguma iniciativa, mas se não o fizer, e se mantiver a postura que tem mantido até agora - a greve funcionou como um cartão amarelo - o protesto não pode acabar aqui», disse à Lusa o vice-presidente da Confederação dos Sindicatos Marítimos e Portuários (Fesmarpor), Vítor Dias.
O dirigente sindical fez um «balanço muito positivo» da paralisação de 24 horas, que acabou às 8:00 de hoje, afirmando ter informações de que apenas "quatro trabalhadores num porto e um noutro não fizeram greve".
«Num universo de 700 trabalhadores, é muito pouco. É praticamente 100%», disse o responsável.
Quanto aos efeitos da greve, o presidente do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) reiterou hoje que o único porto onde houve desvio de navios foi o Porto de Lisboa, com cinco navios desviados e outros quatro que ficaram à espera do fim da paralisação.
Os portos de Aveiro, Figueira da Foz, Setúbal e alguns terminais de Sines estiveram também parados, mas não houve desvios porque as operações foram antecipadas para o período anterior à greve.
Já na terça-feira, Vítor Dias dissera à Lusa que sindicatos dos trabalhadores portuários e marítimos europeus poderão decidir um «boicote» a navios cuja origem ou destino seja Portugal numa reunião marcada para 12 de Setembro.
O vice-presidente Fesmarpor explicou que delegações sindicais espanholas e francesas estiveram em Sines para demonstrar, «de viva voz, toda a sua solidariedade com a luta dos trabalhadores portuários e marítimos portugueses».
Os representantes dos trabalhadores portuários e marítimos garantiram «equacionar todo o tipo de lutas» e evidenciaram as próximas acções, que incluem a greve, por tempo indeterminado, ao trabalho suplementar, no porto de Sines, a partir de dia 28 de Agosto.
A greve dos trabalhadores portuários visou contestar a revisão do regime jurídico do trabalho portuário.
Vítor Dias explicou que, actualmente, os trabalhadores portuários executam todo o tipo de tarefas até ao momento em que a carga embarca no navio.
Com a reforma, o Governo quer que os trabalhadores portuários façam apenas o trabalho a bordo.
«O que o Governo pretende é deixar sem ocupação cerca de 50 por cento dos trabalhadores portuários e ir buscar trabalhadores sem qualquer tipo de qualificação» para desempenhar as restantes tarefas, acrescentou o dirigente sindical.
A Fesmarpor representa 600 dos 800 trabalhadores portuários portugueses.

Fonte: Lusa/SOL
 
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