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Massacre na África do Sul

florindo

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A polícia sul-africana matou um número indeterminado de mineiros em greve a cerca de 100 quilómetros de Joanesburgo.
As imagens do tiroteio foram registadas pelas câmaras de televisão.



Pelo menos 12 trabalhadores morreram quando avançavam com paus e catanas contra os agentes da polícia, que dispararam armas automáticas contra os mineiros.
A desproporção dos meios empregues pela autoridades e os efeitos trágicos da acção ficaram registados pelas câmaras de uma equipa da Reuters que acompanhava o conflito laboral.
Agentes da polícia sul-africana alegam ter respondido a disparos dos trabalhadores.
Há mais de uma semana que os trabalhos se encontram parados na mina de platina de Marikana, propriedade da Lonmin, devido a uma disputa salarial exacerbada pela rivalidade entre sindicatos.
Um número indeterminado de trabalhadores, agentes da autoridade e responsáveis da empresa morreram desde o início da crise.
A violência desta quinta-feira é considerada a mais grave na África do Sul desde o fim do Apartheid, e surge numa altura em que o país volta a enfrentar um ambiente de tensão política, social e racial, com uma contestação crescente à governação do ANC de Jacob Zuma.

Fonte: SOL com agências
 

maradona2

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sinceramente este mundo anda louco matam pessoas como fossem animais.
fassam isso aos politicos de todo o mundo isso a que me dava gozo e de lamentar estas imagens o pobre paga sempre com tudo
 
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gilvaz241058

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34 mineiros em greve abatidos pela polícia sul-africana

A polícia sul-africana disparou ontem sobre os cerca de 3000 mineiros que estavam desde a semana passada em greve na mina de platina de Marikana, no Noroeste do país, perto de Rustenburg, a cerca de 100 quilómetros de Joanesburgo. Ao início da manhã, estavam contabilizados pelo menos 30 mortos, embora o sindicato falasse em 36 mortos.

Políticos e sindicalistas exigem um inquérito para apurar responsabilidades, diz o Times da África do Sul. Jackson Mthembu, porta-voz do ANC (Congresso Nacional Africano), partido no poder, acrescentou que é preciso determinar quem causou os confrontos entre os mineiros - que exigem melhores condições de trabalho e o aumento do salário para o triplo do que ganham actualmente - e a polícia.
 

gilvaz241058

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AMIGO eu concordo contigo e que as pessoas nao tenhem direito ao mostrar o seu descontentamento sao tratadas como animais so tem que pagar os seu inpostos e caladinho
 

florindo

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Comissária da polícia confirma 34 mortes em confrontos na mina e defende os agentes

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Familiares dos mineiros contestam polícias

Phiyega acrescentou também que 78 pessoas ficaram feridas nos confrontos, que eclodiram nos terrenos próximos da mina de platina da Lonmin quando um grupo de mineiros armado, segundo a comissária, com "armas perigosas, incluindo armas de fogo", carregou sobre a polícia.
A comissária defendeu as ações dos efetivos policiais, salientando que os agentes não tiveram alternativa a usar fogo real depois de terem tentado manter os manifestantes à distância com barreiras de arame farpado, balas de borracha e canhões de água.
Riah Phiyega adiantou que foram detidos 279 mineiros, antes e depois do tiroteio, por crimes vários como furto, agressão e homicídio.
A responsável da polícia disse ainda que na posse de um dos detidos teria sido encontrada uma arma de fogo que estava distribuída a um dos dois agentes da polícia assassinados nos terrenos da mina da Lonmin na segunda-feira.

Fonte: Jornal de Notícias
 

florindo

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África do Sul: Empresa faz ultimato aos mineiros para voltarem ao trabalho

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O produtor de platina Lonmin ordenou hoje aos trabalhadores da mina de Marikana, África do Sul, para regressarem ao trabalho ou serão despedidos, mas os grevistas dizem que continuarão em greve após 34 colegas serem mortos pela polícia.
A empresa deu um último ultimato aos trabalhadores para terminarem o protesto, três dias depois da pior violência da polícia desde o fim do apartheid.
É «a última oportunidade para regressarem ao trabalho ou haverá possibilidade de despedimentos», disse o porta-voz da empresa, Gillian Findlay.
A mina de Marikana fica a noroeste de Joanesburgo e morreram na última semana 34 pessoas em confrontos entre mineiros em greve e as forças policiais, havendo ainda muitos feridos em tratamento.
Agentes da polícia abriram fogo na quinta-feira passada sobre uma multidão de mineiros que alegadamente atacava com catanas, paus e outras armas, matando 34 e ferindo 78.
A violência em Marikana, nos arredores de Rustenburg, região onde se situam alguns dos maiores depósitos de platina do mundo, eclodiu na sequência de uma greve ilegal decretada por mais de 3 mil mineiros da empresa Lonmin, divididos entre dois sindicatos que lutam pela hegemonia nas minas.
Nesses confrontos entre mineiros já tinham morrido antes dez pessoas, entre as quais dois polícias.

Fonte: Lusa/SOL
 

florindo

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A maioria dos minieiros não compareceu ao trabalho mesmo sob ameaça de despedimento

Continua a tensão entre mineiros e polícia na mina de platina de Lonmin, na África do Sul. Um terço dos empregados da mina voltaram ao trabalho, mas a empresa ameaçou todos os que faltaram com despedimento por justa causa.
A mina de platina da Lonmin, em Marikana, no noroeste da África do Sul, voltou esta segunda-feira a operar com apenas um terço dos mineiros, enquanto a tensão na área, onde 44 pessoas já morreram em confrontos, se mantém elevada.
Apesar de a administração da mina ter ameaçado os trabalhadores faltosos com despedimento por justa causa, pouco menos de 28% dos 28 mil empregados da mina regressaram aos seus postos de trabalho.
Na localidade de Ga-Rankwa vários milhares de pessoas ocupam as ruas próximas do tribunal, onde cerca de 250 mineiros estão a ser acusados formalmente de distúrbios e outros crimes desde as primeiras horas da manhã.
Um grupo de várias centenas de mulheres manifesta-se exigindo justiça para os mineiros, na sua maioria participantes das ações grevistas da semana passada que levaram à morte de 34 dos seus companheiros quando a força policial abriu fogo contra eles na tarde de quinta-feira em Marikana. Dez outras pessoas também morreram nos confrontos entre mineiros, filiados em dois sindicatos rivais, seguranças da mina e polícias.
Quer em Marikana, quer em Ga-Rankwa, a presença policial durante esta segunda-feira continua a ser elevada, com fortes dispositivos no terreno, carros blindados e rolos de arame farpado a serem utilizados para fechar ruas e impedir novos confrontos.
A Lonmin, a terceira maior produtora de platina do mundo, foi forçada a encerrar no dia 10, mantendo, no entanto, em funcionamento serviços essenciais como a ventilação das galerias, para que a produção se pudesse reiniciar a qualquer momento.
O Governo sul-africano, que no domingo decretou uma semana de luto nacional em memória dos mortos nos confrontos da semana passada, fez deslocar para o local a comissão interministerial de inquérito nomeada pelo presidente Zuma, que de imediato começou a trabalhar junto das famílias afetadas, da administração da Lonmim e das autoridades locais com vista a esclarecer as circunstâncias que levaram aos confrontos e a apoiar, psicológica e financeiramente, as famílias.
A Lonmin comprometeu-se a pagar a educação dos dependentes dos mineiros mortos durante as escaramuças em como os funerais das vítimas.

Fonte: Jornal de Notícias
 

apolo

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sinceramente este mundo anda louco matam pessoas como fossem animais.
fassam isso aos politicos de todo o mundo isso a que me dava gozo e de lamentar estas imagens o pobre paga sempre com tudo

se tivessem sido abatidos 34 toiros bravos este post estava cheio de "supostos defensores dos animais", como aconteceu uma barbárie em que assassinaram 34 seres humanos não aparece aqui ninguém a condenar o sucedido, simplesmente lamentável e vergonhoso!
 

florindo

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se tivessem sido abatidos 34 toiros bravos este post estava cheio de "supostos defensores dos animais", como aconteceu uma barbárie em que assassinaram 34 seres humanos não aparece aqui ninguém a condenar o sucedido, simplesmente lamentável e vergonhoso!

O mundo está assim... isto só mostra que os humanos se importam cada vez menos com os da sua raça.

O mundo está a ficar muito egoísta!

Embora eu pense que também tem que haver respeito pelos animais!
 

apolo

GF Ouro
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O mundo está assim... isto só mostra que os humanos se importam cada vez menos com os da sua raça.

O mundo está a ficar muito egoísta!

Embora eu pense que também tem que haver respeito pelos animais!

Os humanos cada vez se preocupam mais só com o seu umbigo, com o que está na moda e com o que parece bem.

Este assassinato pré-programado é qq coisa de inarrável, qq coisa q n fica atrás do que foi feito no Holocausto de Auschwitz, coisas q pensávamos já fazer parte da nossa história negra, mas pelos vistos infelizmente ainda fazem parte do nosso presente...
 
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