Despiste de autocarro com portugueses em França faz 22 feridos, três graves

Um autocarro luxemburguês que transportava passageiros portugueses despistou-se esta sexta-feira de manhã no centro de França, na autoestrada A10 perto de Mer (Loir-et-Cher), causando 22 feridos, três dos quais estão internados com várias fraturas.
O veículo caiu numa vala por razões ainda desconhecidas, adiantou a polícia local. Numa primeira avaliação, as autoridades concluíram que não havia outro veículo por perto, pelo que se terá tratado de um despiste, cujas razões são desconhecidas.
Dos 42 passageiros a bordo do autocarro, 22 precisaram de cuidados hospitalares: 17 foram transportados para o hospital de Blois e cinco para o de Orleáns, no centro de França.
Segundo apurou o JN junto de fonte hospitalar, nenhum dos portugueses correr perigo de vida. Três sofreram fraturas múltiplas e estão internados no hospital de Blois e outros três estão sob vigilância, enquanto 11 dos feridos foram observados e já tiveram alta.
Os restantes passageiros, entre os quais quatro crianças, estão livres de perigo, assim como os dois motoristas. As autoridades locais disponibilizaram apoio psicológico para os feridos.
O motorista que conduzia o autocarro na altura do acidente ficou sob custódia até se determinar as causas do despiste, precisou a polícia.

Fonte: Jornal de Notícias

Não há passageiros de acidente em França em risco de vida

Nenhum dos passageiros do autocarro que se despistou esta manhã em França com vários portugueses a bordo corre risco de vida, disse à Lusa o deputado do PSD Carlos Alberto Gonçalves, com base em informações que recolheu no hospital.O deputado eleito pelo círculo da emigração falou à Lusa a partir do hospital de Blois, para onde foi conduzida a maioria das vítimas.
De acordo com o deputado, os dois «casos críticos» de passageiros a que as notícias publicadas nas últimas horas se referem são «casos de fracturas» e que «não implicam risco de vida dos pacientes».
«A primeira pergunta que eu fiz, no seguimento de algumas notícias que ouvi na rádio francesa, foi sobre o caso crítico. Imediatamente fui corrigido pelo médico, que me disse que não havia nenhum caso crítico, que havia um caso sério, e que tinha que ver com um português que tem uma fractura no fémur e uma fractura no braço», disse o deputado, acrescentando depois que o caso do segundo paciente era semelhante, «sério mas não crítico».
«O ambiente que aqui temos no hospital é um ambiente de algum alívio», acrescentou, louvando a actuação das autoridades francesas e do pessoal médico: «As pessoas estão a ser muito bem acolhidas e muito bem tratadas. Foi criada uma célula de urgência de acompanhamento psicológico dos acidentados», afirmou.
Carlos Alberto Gonçalves disse ainda que as autoridades portuguesas, francesas e luxemburguesas estão a acompanhar a situação, acrescentando que grande parte dos passageiros envolvidos no acidente, «a grande maioria» cidadãos portugueses, deverá regressar hoje ao Luxemburgo.
O deputado disse também que o motorista que conduzia o autocarro na altura do acidente, «e que foi elogiado por alguns passageiros por ter ajudado no salvamento das pessoas e na evacuação do veículo», está sob custódia da polícia.
Um autocarro luxemburguês que transportava passageiros portugueses despistou-se hoje de manhã no centro de França, na auto-estrada A10 perto de Mer (Loir-et-Cher), caindo numa vala e causando 22 feridos, de acordo com a polícia francesa, citada pela agência France Presse.

Fonte: Lusa/SOL

Terceiro português ferido no acidente em França recebe alta este domingo

O terceiro dos seis portugueses hospitalizados em França na sequência de um despiste de autocarro, na sexta-feira, teve alta médica e regressa hoje ao Luxemburgo, disse fonte da secretaria de Estado das Comunidades.
Dois pacientes tiveram alta no sábado e o terceiro aguarda apenas transporte para regressar, ainda hoje, ao Luxemburgo.
Três pessoas permanecem internadas, mas, segundo fonte da secretaria de Estado das Comunidades, a expetativa é de que tenham alta médica nos próximos dias.
Na sexta-feira, um autocarro com cerca de 40 portugueses que seguia com destino ao Luxemburgo despistou-se no centro de França, na autoestrada A10, perto de Mer (Loir-et-Cher), tendo caído numa vala.
Na sequência do acidente, seis portugueses ficaram internados no hospital de Blois, próximo do local. Segundo o secretário de Estado das Comunidades, "nenhum" corria "risco de vida".
A grande maioria dos portugueses a bordo do autocarro que se despistou partiu de França ainda na sexta-feira, num outro veículo, e chegou ao Luxemburgo por volta das 04:30 (05:30 em Lisboa) de sábado, depois de ter recebido acompanhamento psicológico, e, em alguns casos, cuidados médicos, nos hospitais de Blois e Orleães, ambos próximos do local do acidente.
As causas do acidente permanecem por apurar, mas a polícia francesa já fez saber que abriu um inquérito para investigar o caso.





Fonte: Jornal de Notícias

Último português acidentado em França transferido para hospital no Luxemburgo

O último dos seis portugueses hospitalizados em França na sequência de um despiste de autocarro no passado dia 17 foi hoje transferido de ambulância para um hospital no Luxemburgo, disse à Lusa fonte da Secretaria de Estado das Comunidades.Segundo a fonte, a paciente, que tem entre 55 e 60 anos, é emigrante no Luxemburgo e vai continuar «perto da família» a recuperação de uma operação ao fémur.
No passado dia 17, um autocarro com cerca de 40 portugueses que seguia com destino ao Luxemburgo despistou-se no centro de França, na auto-estrada A10, perto de Mer (Loir-et-Cher), tendo caído numa vala.
Na sequência do acidente, seis portugueses ficaram internados no hospital de Blois, próximo do local do despiste. Nenhum corria risco de vida.
Todos os outros pacientes foram tendo alta durante a semana, apenas esta mulher permanecia internada.
A grande maioria dos portugueses a bordo do autocarro partiu de França ainda no dia em que se deu o acidente, num outro veículo, e chegou ao Luxemburgo por volta das 4h30 (5h30 em Lisboa) de dia 18, depois de ter recebido acompanhamento psicológico, e, em alguns casos, cuidados médicos, nos hospitais de Blois e Orleães.
As causas do acidente permanecem por apurar, mas, na quinta-feira, a Procuradora da República de Blois, Dominique Puechmaille, que tem em mãos o inquérito aberto pelas autoridades francesas ao caso, disse à Lusa que, para já, se exclui uma condução sob efeito de álcool ou de estupefacientes, o excesso de velocidade, e o excesso de horas de trabalho ao volante.
«Até agora, podemos afirmar que não se verificou nenhuma infracção grave da lei. Tudo indica que o condutor tenha adormecido por momentos, ou tirado os olhos da estrada para, por exemplo, mexer num objecto», acrescentou a responsável.

Fonte: Lusa/SOL