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Num comunicado, o Departamento de Investigação Criminal do Funchal da PJ informa que "no final da tarde da passada terça-feira foi localizado" pelos bombeiros da Ribeira Brava "um indivíduo a atear fogo em diversos locais daquele concelho, pelo que alertadas as autoridades locais (PSP) e com o auxílio de alguns populares, foi possível intercetar o suspeito".
Presente a primeiro interrogatório judicial, foi aplicada ao suspeito a medida de coação de apresentações semanais, acrescenta o comunicado da PJ.
"O arguido ateou vários focos de incêndio em mato no concelho que, felizmente, não tomaram grandes proporções, porque a população e os bombeiros aperceberam-se. É de realçar a atenção e a preocupação da população que, vendo uma situação suspeita, alertou as autoridades", disse à Lusa fonte da PJ.
No último mês, a PJ deteve outros dois suspeitos da prática do crime de incêndio florestal.
A 20 de julho, na semana em que cerca de 400 focos de incêndio surgiram em vários locais da Madeira, a Judiciária deu conta da detenção de um homem de 50 anos residente na Boaventura, concelho de São Vicente, que ficou sujeito a apresentações periódicas.
Uma semana depois, a PJ informou ter detido um homem de 37 anos suspeito de ser o "autor de dois incêndios ocorridos no fim do mês de março na freguesia de Ponta do Pargo, que consumiram uma área florestal de 30 hectares" e, ainda, do fogo "de grandes dimensões" que no dia 17 de julho "atingiu as freguesias da Fajã da Ovelha, Ponta do Pargo e Achadas da Cruz, consumindo uma área total de 2.484 hectares e colocando em perigo diversas habitações".
Este suspeito, "que em tempos concorreu ao curso de aspirante a bombeiro, em que chumbou nos testes", também aguarda julgamento em liberdade, condicionada à apresentação, de dois em dois dias, às autoridades.
Fonte: Jornal de Notícias