• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Banhistas continuam a ignorar sinais na Praia Maria Luísa

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,987
Gostos Recebidos
347
ng1273530_435x290.jpg


O desmoronamento parcial de uma falésia que matou cinco pessoas há três anos e os avisos de perigo de derrocada na Praia Maria Luísa não desencorajam alguns banhistas que continuam a apanhar sol junto à mesma arriba.Na zona nascente da praia, onde em 2009 ocorreu o acidente, são muitas as pessoas que aproveitam os recantos junto às arribas para gozar o sol e o mar.
Entre o que resta do penedo que esteve na origem do acidente e as arribas que o rodeiam, Teresa Lebre reconhece ter visto os sinais de perigo e recordar-se das notícias de então, mas desvaloriza o risco: «Se cai e estivermos aqui, pois claro que é perigoso! Mas toda a gente está aqui e pensamos que não há assim tanto perigo que isto vá cair em cima de nós».
Perto da sombra de uma arriba está também Domingos Rosado e a mulher, de férias no Algarve, que dizem escolher locais menos perigosos normalmente.
«Não é hábito. Normalmente apanhamos um pouco de sol e trazemos chapéu-de-sol. A nossa presença na praia é sempre mais ou menos a andar. Estar aqui agora é uma situação pontual porque viemos por uma hora e não valia a pena trazer o chapéu», afirma.
«Houve um acidente nesta zona há uns anos e evidentemente que sempre pensamos nessa situação, embora a praia até esteja bem sinalizada em termos de perigo», acrescenta.
Mais perto do mar está Nuno Conde e a família que, apesar de se recordar da derrocada de 2009, não sabia que se tinha dado naquela praia.
«Não sabia do perigo. Desci as escadas e não estava lá nada a indicar», diz, acrescentando que se afastou das arribas exactamente por se preocupar com a segurança da família.
Perto de uma arriba assinalada com sinal de perigo, um grupo de jovens espanhóis também não estão preocupados: «Se soubesse [do acidente] teríamos ficado mais afastados», esclarece um dos jovens, Sérgio Mas, admitindo ter visto os sinais.
Desde 2009, a Administração da Região Hidrográfica do Algarve já procedeu a 40 derrocadas controladas com vista à antecipação de desmoronamentos naturais e foram colocadas 200 placas informativas de risco em 75 praias algarvias a par de 200 tabuletas de indicativas de arriba.

Fonte: Lusa/SOL
 
Topo