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Primeiro-ministro da Suécia indignado com visão que Equador tem da Justiça sueca

florindo

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O chefe do Governo da Suécia, Fredrik Reinfeldt, indignou-se, este sábado, com a visão que o Equador dá do sistema judiciário sueco, após a decisão de Quito de conceder asilo político ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange.
"É naturalmente inaceitável", declarou o primeiro-ministro à agência noticiosa sueca TT.
Numa conferência de imprensa em Quito na quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros equatoriano, Ricardo Patiño, anunciou que o seu país concedeu asilo político a Assange principalmente porque os direitos de defesa não são respeitados na Suécia.
"Estou de acordo com o que disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Carl Bildt", afirmou Reinfeldt, que raramente se manifesta sobre os dossiers internacionais.
Na sexta-feira, o chefe da diplomacia sueca afirmou que a Suécia "aguarda para ver o que se passará" antes de tentar, por qualquer meio, que seja acelerada a extradição do fundador do WikiLeaks.
Bildt rejeitou, por outro lado, acusações de que a Suécia tem a intenção de entregar Assange às autoridades norte-americanas para reforçar as relações entre os dois países.
Entretanto, um porta-voz do site WikiLeaks manteve hoje uma grande discrição, "por razões de segurança", sobre a forma como Julian Assange irá fazer no domingo a sua primeira aparição pública desde que se refugiou na embaixada do Equador em Londres, a 19 de junho.
"Não tenho os detalhes sobre a maneira como tal se vai passar", indicou por telefone à AFP Kristinn Hrafnsson, acrescentando que não poderá falar do pouco que sabe, "por razões de segurança".
As especulações são numerosas desde que na quinta-feira, após o anúncio por Quito de que o Equador concedia asilo político ao fundador do WikiLeaks, foi anunciado na rede social Twitter que "Julian Assange (fará) uma declaração pública em frente à embaixada do Equador no domingo às 14:00 (13:00 GMT)".
Ele corre risco de prisão pela polícia britânica ao sair do apartamento protegido pela embaixada equatoriana, situada num imóvel no bairro luxuoso de Knighstbridge, em Londres.
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico confirmou hoje à AFP que as partes comuns do imóvel não são território diplomático.
Assim, parece que Assange poderá falar da varanda sem risco de ser detido.
As autoridades britânicas indicaram na quinta-feira que o asilo concedido a Assange não mudava "nada" sobre a determinação de Londres de o extraditar para a Suécia, que o reclama pela acusação da prática de violação e agressão sexual.
Julian Assange, australiano de 41 anos, quer evitar a extradição para a Suécia e posteriormente para os Estados Unidos, onde teme ser condenado à pena de morte por espionagem, devido à divulgação pelo seu portal na Internet de 250 mil telegramas da diplomacia norte-americana.

Fonte: Jornal de Notícias
 
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