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Homem sem pernas e braços uniu dois continentes a nado

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Um francês sem braços e sem pernas uniu, sexta-feira, os continentes americano e asiático ao nadar entre a ilha Pequena Diomede, no Alasca, e a proximidade da Grande Diomede, na Rússia, no gelado estreio de Bering.

Philippe Croizon, de 44 anos, é quadruplamente amputado. Não tem braços nem pernas, e usa barbatanas na parte inferior do corpo para nadar mais rápido.
Acompanhado pelo nadador de longa distância Arnaud Chassery, 36 anos, Croizon cumpriu, no gelado estreito de Bering, a quarta etapa do desafio intercontinental "Nadar pelas fronteiras", destinado a promover a "igualdade e a fraternidade entre todos os homens, com ou sem deficiência".
Philippe Croizon nadou os quatro quilómetros entre a ilha de Pequena Diomede, no Alasca, EUA, continente americano, e as águas territoriais russas, ao largo da ilha da Pequena Diomede, já no continente asiático.
Inicialmente, o objetivo era unir as duas ilhas, num total de seis quilómetros. Mas, após várias semanas à espera de autorização dos russos, Croizon e Chassery optaram por nadar apenas até ao início das águas territoriais russas, em pleno estreito de Bering, entrando algumas centenas de metros em águas da Rússia.
"Foi a natação mais difícil que fiz na minha vida, numa água a 4º celsius de temperatura e com correntes muito fortes", disse, bastante emocionado, Philippe Croizon, em declarações à AFP. "Estou muito feliz por todas as pessoas com deficiência que depositaram esperanças em mim", acrescentou.
"Tudo é possível, tudo se pode conseguir com vontade de superação. Somos todos iguais, deficientes ou não, em todos os continentes", acrescentou Croizon, que nadou os quatro quilómetros nas águas geladas do mar de Bering em 80 minutos.
Esta travessia faz parte de um desafio a que se propôs Philippe Croizon de ligar, a nado, os cinco continentes, entre maio e agosto deste ano, através de estreitos e canais marítimos.
O desafio começou a 17 de maio, ao nadar entre a cidade de Wutung, na Papúa Nova Guiné (Oceânia), e a aldeia de Pasar Skow, na Indonésia (Ásia).
Na segunda etapa cruzou o mar Vermelho, a 21 de junho, entre a estação balnear egípcia de Taba e o porto jordano de Aqaba.
Na terceira etapa, Croizon nadou os 14 quilómetros entre Tanger (Marrocos, África) e Tarifa (sul de Espanha), a 12 de julho.

Fonte: Jornal de Notícias
 
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