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Consumidores queixam-se de entraves nos pacotes de lazer

florindo

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Desde 2011, a Deco recebeu 279 reclamações relativas a empresas que vendem vouchers de experiências de lazer e turismo.
«Isto dos vouchers d’A Vida é Bela faz-nos parecer marginalizados, como se fossemos uns pedintes à procura de esmola» – reclamava, em Fevereiro deste ano, António Almeida Oliveira, na rede social de consumidores Portal da Queixa. Em causa estava a dificuldade que este cliente teve em conseguir reserva num hotel para usufruir do voucher Refúgio Duas Noites.
Este tipo de queixas tem vindo a ganhar expressão ao nível das várias empresas no mercado que vendem pacotes de experiências de lazer e turismo.
À Deco (Associação de defesa do consumidor) chegaram, em 2011, 147 reclamações – a maioria relativas a dificuldades em efectuar a marcação da experiência por não existir vaga ou data disponível. E este ano o número de queixas é já de 132, sendo que a maioria das reclamações diz respeito à empresa A Vida é Bela (32 em 2011 e 19 em 2012), seguindo-se a LetsBonus (19 em 2011 e 20 este ano), a Smartbox (18 em 2011 e seis este ano) e a Odisseias (10 em 2011 e sete este ano).
Ricardo Marques, de 32 anos, tentou em Julho usufruir de um voucher A Vida é Bela, a empresa líder em Portugal.
Em cinco tentativas, três dos hotéis contactados responderam-lhe não ser possível fazer qualquer reserva em Agosto.
Numa das unidades hoteleiras disseram-lhe mesmo que não queriam trabalhar mais com A Vida é Bela, aludindo que a empresa estaria com pagamentos em atraso. «No hotel, falaram comigo como se estivessem perante um cadastrado», lamenta.
Ao SOL, a gerente do hotel em causa (que preferiu o anonimato) explicou que, apesar de ser um parceiro d’A Vida é Bela, durante algum tempo recusou os vouchers porque «houve um problema de liquidez», que se traduziu num atraso de pagamento de seis meses. Neste momento, esclareceu, a empresa pagou o que devia e voltaram a admitir osvouchers.
Ainda assim, só aceitam dois por dia.
Contactada pelo SOL, a empresa assumiu a existência de problemas: «Isto prende-se com a actual situação económica.
A Vida é Bela está a adaptar-se ao decréscimo do mercado de consumo, ao dilatamento dos prazos de recebimento e às alterações da banca».
Mas, esclareceu que os pagamentos aos parceiros «estão a ser feitos de forma contínua» e que estas situações «são muito pontuais e estão a ser resolvidas».

Fonte: SOL
 
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