billshcot
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Chama-se 'Marisa' e é o novo manequim biauricular saído dos laboratórios da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade do Algarve (FCT-UAlg). Concebido especificamente para fazer avaliação do som, este manequim é já a segunda geração de dispositivos do género desenvolvidos naquela universidade. Foi criado no âmbito de um projecto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Em conversa com o «Ciência Hoje», Eusébio Conceição, professor e coordenador do projecto, explica que este dispositivo quer “aproximar-se da audição humana”. Normalmente, os sonómetros têm só um auricular. “Com duas orelhas, podemos fazer uma aproximação maior à audição humana”, afirma.
A FCT-UAlg tinha já desenvolvido uma primeira geração no âmbito das disciplinas da área de Acústica Ambiental, leccionadas no Mestrado Integrado de Engenharia do Ambiente. “Em consequência dos bons resultados obtidos, fomos realizar estudos fora da faculdade”. Entre outras coisas, os investigadores quiseram testar “a inteligibilidade da palavra dentro das salas de aulas” nas escolas da região.
Nessa experiência, tentaram perceber “como os alunos percepcionam o que o professor diz”. Existem zonas na sala de aula, explica, “em que os alunos ouvem melhor; noutras ouvem pior”. O estudo teve consequências práticas. “Decidiu-se que em algumas salas, os alunos deveriam dispor-se em 'U'”, para evitar zonas de sombra acústica.
A segunda geração, agora apresentada, “é ainda mais próxima do ser humano: é mais portátil, mais eficaz e mais potente”, diz Eusébio Conceição. A forma é mais parecida com o corpo humano e simula uma pessoa sentada, tendo em conta que “os ombros, tronco e cabeça afectam a acústica”.
O equipamento permite aperfeiçoar um novo conceito de investigação na Acústica Ambiental, em espaços ocupados pelo ser humano, e melhorar as condições de ensino. Será, assim, utilizado nos cursos do mestrado de Engenharia do Ambiente, do mestrado em Energias Renováveis e Gestão de Energia e no doutoramento na área da Acústica.
Robô Marisa concebido na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade do Algarve
Em conversa com o «Ciência Hoje», Eusébio Conceição, professor e coordenador do projecto, explica que este dispositivo quer “aproximar-se da audição humana”. Normalmente, os sonómetros têm só um auricular. “Com duas orelhas, podemos fazer uma aproximação maior à audição humana”, afirma.
A FCT-UAlg tinha já desenvolvido uma primeira geração no âmbito das disciplinas da área de Acústica Ambiental, leccionadas no Mestrado Integrado de Engenharia do Ambiente. “Em consequência dos bons resultados obtidos, fomos realizar estudos fora da faculdade”. Entre outras coisas, os investigadores quiseram testar “a inteligibilidade da palavra dentro das salas de aulas” nas escolas da região.
Nessa experiência, tentaram perceber “como os alunos percepcionam o que o professor diz”. Existem zonas na sala de aula, explica, “em que os alunos ouvem melhor; noutras ouvem pior”. O estudo teve consequências práticas. “Decidiu-se que em algumas salas, os alunos deveriam dispor-se em 'U'”, para evitar zonas de sombra acústica.
A segunda geração, agora apresentada, “é ainda mais próxima do ser humano: é mais portátil, mais eficaz e mais potente”, diz Eusébio Conceição. A forma é mais parecida com o corpo humano e simula uma pessoa sentada, tendo em conta que “os ombros, tronco e cabeça afectam a acústica”.
O equipamento permite aperfeiçoar um novo conceito de investigação na Acústica Ambiental, em espaços ocupados pelo ser humano, e melhorar as condições de ensino. Será, assim, utilizado nos cursos do mestrado de Engenharia do Ambiente, do mestrado em Energias Renováveis e Gestão de Energia e no doutoramento na área da Acústica.
Robô Marisa concebido na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade do Algarve