• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Investigadores desenvolvem camuflagem

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Investigadores desenvolvem camuflagem inspirada na lula e no peixe-zebra

Nova tecnologia pode servir, por exemplo, para a criação de 'roupa inteligente'
Uma equipa de investigadores da Universidade de Bristol (Reino Unido) está estudar o desenvolvimento de novos materiais baseados na capacidade de camuflagem da lula (Loligo opalescens) e do peixe-zebra (Danio rerio). Num artigo publicado na revista «Bioinspiration and Biomimetics», os cientistas explicam como desenvolveram músculos artificiais que respondem a estímulos eléctricos e que podem ser utilizados no desenho de roupas inteligentes, capazes de produzir efeitos de camuflagem, como acontece naturalmente naqueles animais.

Alguns peixes, anfíbios, cefalópodes e crustáceos têm na pele cromatócitos, células que produzem pigmentos e que lhes permite mudar a sua cor e a sua iridescência. Estes animais são capazes de controlar as propriedades da sua pele, uma habilidade que utilizam tanto para se camuflarem como para comunicarem com outros seres. Existem muitos tipo de cromatócitos biológicos. Todos estes mecanismos evoluíram para permitir a estas espécies maximizar o seu impacto visual e ajudá-los a protegê-los de um inimigo ou atrair um par.

Alguns cefalópodes, como os polvos, têm cromatócitos muito complexos, que são controlados pelos músculos. Outros, como o choco (Sepia officinalis), utilizam a sua capacidade de camuflagem para confundir os predadores. Graças a essas células, o peixe-zebra (Danio rerio) é capaz de se mimetizar com o fundo do mar.

Neste estudo dirigido por Jonathan Rossiter, os cientistas explicam como conseguiram desenvolver cromatócitos artificiais, baseando-se nas células de dois animais que utilizam mecanismos distintos: a lula e o peixe-zebra. No primeiro caso, a célula tem uma bolsa que contém o pigmento e que está está rodeada por uma série de músculos. Quando está pronta para mudar de cor, o cérebro envia um sinal aos músculos e estes contraem-se. Os músculos contraídos, explicam os investigadores, fazem que a bolsa central se expanda, gerando um efeito óptico que cria a ilusão de que a lula mudou de cor.


Peixe-zebra
 
Topo