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Caminhamos para uma relação ... tecnologias

billshcot

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Caminhamos para uma relação e não interacção com as tecnologias

Empresas apresentam ideias para revolucionar casa, carro ou compras
Descobrir o que os centros de investigação da Microsoft, Samsung, Google, IBM ou Intel estão a fazer é descobrir que vivemos na pré-história digital. Estas empresas tecnológicas investem vários milhões de euros por ano em novas invenções. Em São Francisco, EUA, a Intel apresentou recentemente uma série de ideias para revolucionar a casa, o carro ou o trabalho, avança o El País.

Segundo o jornal espanhol, as mais peculiares giram em torno do carro do futuro. De acordo com a Intel, daqui a 10 anos os carros serão ligados à Internet e equipados com todos os tipos de sensores inteligentes. Podem, por exemplo, trocar informações de acidentes com outros carros e sugerir novas rotas ou receber alertas sobre a estação de gasolina mais perto e barata. Tudo em tempo real.

Brian David Johnson, investigador da empresa, garante que os carros vão tornar-se sistemas inteligentes de computação em vez de apenas uma carroceria com rodas. Para demonstrar isto salienta um dos projectos em que a Intel se dedicou durante anos em colaboração com a Universidade Carnegie Mellon: faróis capazes não iluminar a chuva durante a noite para reduzir os reflexos e melhorar a visibilidade do motorista.

Equipados com uma pequena câmara ultra-rápida, um processador e um software, estes faróis preveem como os pingos de chuva cairão para evitar a iluminá-los. Tudo em 13 milissegundos e com uma precisão de 70 por cento. Por enquanto trata-se de um protótipo, mas a Intel diz que poderia chegar a 90 por cento de precisão e um custo acessível para os fabricantes. Será que, no futuro, também veremos um carro autónomo sem condutor? “Sim, estou convencido que em cinco ou dez anos estarão nas estradas”, afirma Brian David Johnson ao diário anteriormente referido.

A Intel aposta em transformar o corpo nas chaves que abrem a porta de casa .
A casa é outro espaço que a tecnologia pretende conquistar. A Intel aposta em transformar o nosso corpo nas chaves que abrem a nossa porta de casa.

Richard Libby, investigador da empresa, descreve o sistema em que está a trabalhar. “Basta uma pequena câmara incorporada na porta de entrada e um ecrã táctil. Chegamos, somos reconhecidos pela câmara, colocamos os dedos no ecrã, que lê as nossas impressões digitais e entramos. O mesmo conceito pode ser aplicado aos carros: abrimos com a nossa impressão digital, o volante identifica-nos ao tocarmos nele, o veículo liga-se sozinho e o assento ou a música automaticamente ajustam-se para as nossas preferências”, descreve.

No local de trabalho, o reconhecimento de voz, uma das grandes promessas, poderá começar a ser usado nos próximos anos. Um vídeo que transcreve a voz em texto e converte instantaneamente para o idioma seleccionado é um exemplo.

Outro campo que poderá ser revolucionado em dez anos é o das compras. A Intel aposta em inovações, como Scott Bot, um robô com cabeça de Kinect, consola da Microsoft, que corre os corredores das lojas criando mapas com a localização dos produtos. Permite ao dono do negócio determinar o nível de stock a qualquer momento e ao consumidor aceder ao mapa da loja através do telemóvel.

Outras ideias para um futuro próximo são a web em 3D ou avatares para conversar ao telefone.

Para Genevieve Bell, antropóloga, “uma das coisas mais importantes que precisamos entender sobre o futuro é que este vai continuar a ser diversificado, com vários serviços de Internet, dispositivos e preferências das pessoas em cada país”.

As maiores mudanças, diz a investigadora, é que “estamos a mover-nos da interação com a tecnologia para a relação com a mesma. Agora dizemos aos dispositivos o que fazer: ligar, enviar e-mails e imprimir documentos. Mas pouco a pouco estes aparelhos vão aprender os nossos hábitos e fazer muitas destas coisas automaticamente. Será uma relação, não uma interação”.


Empresas tecnológicas investem vários milhões de euros por ano em novas invenções
 
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