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PSP evita confrontos entre manifestantes em Viana do Castelo

florindo

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Os agentes da polícia tiveram hoje de intervir para separar manifestantes anti-touradas e aficionados, em Viana do Castelo, momentos antes do inicio de uma corrida de touros, quatro anos depois do último espectáculo do género.
Os agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) garantiram um perímetro de segurança, e só a sua intervenção evitou confrontos físicos, cerca das 16h00, entre manifestantes e espetadores, depois de várias ameaças de parte a parte. Cerca de vinte agentes da PSP foram colocados na porta principal da praça de touros amovível, instalada em Areosa, nos limites da cidade de Viana do Castelo, mas aquele contingente acabou por ser reforçado durante a tarde.
Pelas 16h15 os agentes da PSP tiveram de fazer «uma limpeza», segundo expressão da polícia, fazendo recuar os manifestantes antitouradas mais de 50 metros.
Pelas contas da PSP o protesto envolveu cerca de 300 manifestantes antitouradas, que foram concentrados pelos agentes no caminho público de acesso à arena, tendo-se exaltado os ânimos à passagem dos cavaleiros e espetadores.
Fonte da PSP contactada pela agência Lusa admitiu que se verificaram «provocações de parte a parte» e que apenas com a instalação de um cordão de segurança foi possível «travar» os confrontos físicos.
«Apesar dos ânimos bastante exaltados não foi necessário proceder a qualquer detenção», admitiu a mesma fonte.
Há também registo de danos provocados numa viatura pertencente a pessoal de apoio à tourada, participados à PSP, além do pedido de identificação dos manifestantes por parte de vários intervenientes na corrida, que se queixaram de insultos e ameaças à entrada no recinto.
Esta manifestação estava autorizada pela Câmara Municipal, a pedido de uma associação local.
Os cavaleiros António Ribeiro Telles, Luís Rouxinol, Pedro Salvador, Duarte Pinto e João Telles Júnior, bem como o matador de touros Luís ‘Procuna’, integram o cartaz da corrida, que começou depois das 17h00.
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga viabilizou esta tourada ao dar cinco dias à organização para se pronunciar sobre os argumentos do município no recurso que este apresentou.
Na prática, esta decisão permite a realização da tourada, na freguesia de Areosa, apesar de a câmara insistir que a instalação daquela arena amovível foi feita em terrenos de «elevado valor paisagístico», numa «violação grave» do Plano Director Municipal (PDM), da Reserva Ecológica Nacional e do Plano de Ordenamento da Orla Costeira.

Fonte: Lusa/SOL
 
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