billshcot
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Uma equipa de investigadores do Instituto Federal Suíço de Ciência e Tecnologia Aquática e designers da Áustria ganharam um prémio de 40 mil dólares pela invenção de um novo modelo de sanita. A nova criação fornece uma solução que garante a dignidade humana e higiene, sendo também ambientalmente e economicamente viável.
A proposta surgiu no concurso 'Re-Invent the Toilet Challenge', patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates, onde 22 universidades e centros de investigação apresentaram, ontem em Seattle, EUA, as suas ideias de sanita do futuro!
Alguns dos pré-requisitos incluíam que a nova sanita não precisasse de esgoto ou fonte de energia, deveria ser parte de um processo de reciclagem e sistema de tratamento de resíduos e não custar mais que cinco cêntimos por dia, por pessoa.
A liderança do projecto da equipa que recebeu a distinção é de Tove Larsen. O engenheiro preocupa-se há anos com a separação da urina e das fezes. Por isso, “era óbvio que a tecnologia de separação também devia fazer parte do modelo do concurso”, diz, “só assim podem ser recuperadas com eficiência valiosas matérias-primas e a água na urina e fezes”.
As características especiais do novo modelo não são apenas a separação de urina e um selo inteligente contra odores mas, mais importante, o uso muito pequeno de água, cerca de 1 a 1,5 litro por uso individual. “Isto é absolutamente decisivo para limpar a sanita, lavar as mãos e fazer a higiene anal com água praticada por muçulmanos e hindus”, sublinha Larsen.
A nova sanita de separação não precisa de ligação a uma fonte de água. Cada vez que um usuário opera um pedal, a água vai para um reservatório pequeno. Depois é purificada por um filtro de membrana e fica livre de germes graças a electrólise por um eléctrodo de energia solar.
“É importante que a nossa sanita seja parte de um sistema de saneamento total que possa ser gerenciado pelo povo local”, sublinha Tove Larsen. Assim, uma grande preocupação da equipa é o desenvolvimento de um conceito logístico de transporte. Um sistema de recipientes de fezes e barris de urina, juntamente com um veículo de transporte, faz uma recolha tão eficiente e higiénica como a própria sanita.
Até agora, os investigadores têm mostrado que seu sistema pode funcionar. Mas o desafio até o final de 2013 é construir protótipos reais da sanita e testá-los. “A implantação do nosso sistema depende da qualidade do nosso modelo de negócios pois nenhum sistema que depende permanentemente subsídios pode funcionar a longo prazo”, afirma Larsen.
Até o final de 2013 os investigadores têm de construir protótipos reais da sanita e testá-los (Crédito: Eawag)
A proposta surgiu no concurso 'Re-Invent the Toilet Challenge', patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates, onde 22 universidades e centros de investigação apresentaram, ontem em Seattle, EUA, as suas ideias de sanita do futuro!
Alguns dos pré-requisitos incluíam que a nova sanita não precisasse de esgoto ou fonte de energia, deveria ser parte de um processo de reciclagem e sistema de tratamento de resíduos e não custar mais que cinco cêntimos por dia, por pessoa.
A liderança do projecto da equipa que recebeu a distinção é de Tove Larsen. O engenheiro preocupa-se há anos com a separação da urina e das fezes. Por isso, “era óbvio que a tecnologia de separação também devia fazer parte do modelo do concurso”, diz, “só assim podem ser recuperadas com eficiência valiosas matérias-primas e a água na urina e fezes”.
As características especiais do novo modelo não são apenas a separação de urina e um selo inteligente contra odores mas, mais importante, o uso muito pequeno de água, cerca de 1 a 1,5 litro por uso individual. “Isto é absolutamente decisivo para limpar a sanita, lavar as mãos e fazer a higiene anal com água praticada por muçulmanos e hindus”, sublinha Larsen.
A nova sanita de separação não precisa de ligação a uma fonte de água. Cada vez que um usuário opera um pedal, a água vai para um reservatório pequeno. Depois é purificada por um filtro de membrana e fica livre de germes graças a electrólise por um eléctrodo de energia solar.
“É importante que a nossa sanita seja parte de um sistema de saneamento total que possa ser gerenciado pelo povo local”, sublinha Tove Larsen. Assim, uma grande preocupação da equipa é o desenvolvimento de um conceito logístico de transporte. Um sistema de recipientes de fezes e barris de urina, juntamente com um veículo de transporte, faz uma recolha tão eficiente e higiénica como a própria sanita.
Até agora, os investigadores têm mostrado que seu sistema pode funcionar. Mas o desafio até o final de 2013 é construir protótipos reais da sanita e testá-los. “A implantação do nosso sistema depende da qualidade do nosso modelo de negócios pois nenhum sistema que depende permanentemente subsídios pode funcionar a longo prazo”, afirma Larsen.
Até o final de 2013 os investigadores têm de construir protótipos reais da sanita e testá-los (Crédito: Eawag)