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Dois suspeitos de fogo posto ficam em prisão preventiva

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A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje a prisão preventiva de dois presumíveis incendiários florestais, em Arganil e Oliveira do Hospital, elevando para 39 o número de detidos este ano no país por este tipo de crime.Um madeireiro de Arganil, de 29 anos, é suspeito de ter ateado o fogo a um monte de feno, atrás da sua própria casa, disse à Lusa fonte da Directoria Centro da PJ.
Segundo a PJ, o suspeito terá recorrido a um isqueiro para atear o fogo, cerca das 23:00 de 14 de Agosto, em Barreiros, Sarzedo.
Solteiro e a viver sozinho, o suspeito terá agido num quadro solidão e consumo de álcool, segundo a mesma fonte.
As chamas propagaram-se a uma terreno agrícola em pousio, povoado com oliveiras, pereiras e erva seca, tendo ardido uma área de 500 metros quadrados.
De acordo com a fonte da PJ, as chamas «colocaram em perigo as habitações da localidade e a mancha florestal envolvente, que é enorme».
Detido na sexta-feira, o homem recolheu no sábado ao estabelecimento prisional de Coimbra, após uma primeira audiência judicial.
Em Oliveira do Hospital, foi detido um agricultor, solteiro, de 24 anos, suspeito de ter ateado dois fogos no dia 14 de Agosto, com um isqueiro, em terrenos ocupados por mato, pinheiros, oliveiras e carvalhos, no lugar do Fojo, Avô.
O suspeito terá ateado um fogo às 3h00 e outro cerca das 23h00.
As chamas consumiram cerca de 750 metros quadrados (cerca de 600 metros quadrados no primeiro) e, segundo a PJ, foram combatidas por seis corporações de bombeiros.
Segundo a PJ, o homem terá agido também num quadro de problemas familiares associados ao consumo de álcool.
Após interrogatório judicial, o suspeito ficou também em prisão preventiva.
Segundo fonte da PJ, nenhum dos suspeitos tinha antecedentes criminais nesta área.
Com as detenções de Arganil e Oliveira do Hospital, este ano foram presos em todo o país 39 suspeitos de atearem fogo à floresta, dos quais apenas duas são mulheres, e 15 ficaram em prisão preventiva, disse hoje à Lusa fonte da Directoria Centro da PJ.
Os 39 suspeitos foram detidos pelos Departamentos e Directorias da PJ, com destaque para a zona de Vila Real (10), Coimbra (oito), Porto (seis) e Funchal (seis). Segue-se Lisboa (quatro), Leiria (dois), Aveiro, Portimão e Guarda (um cada).

Fonte: Lusa/SOL
 
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