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Há mais 84 mil homens e 54 mil mulheres no desemprego desde o início de 2011O

florindo

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O número de desempregados cresceu em 138 mil desde o início de 2011 até ao segundo trimestre deste ano, mas o aumento foi desigual entre homens e mulheres.
No espaço de ano e meio, há mais 84 mil homens no desemprego, e mais 54 mil mulheres, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Da mesma forma, a taxa de desemprego subiu muito mais entre os homens: aumentou 3,1 pontos percentuais para 15,1 por cento no segundo trimestre deste ano, enquanto a das mulheres subiu 2,1 pontos para 14,9 por cento.
Ao todo, havia 438 mil homens desempregados e 389 mil mulheres na mesma situação no segundo trimestre.
Não é inédito que o número total de homens no desemprego seja superior. Há mais homens que mulheres no mercado de trabalho e há mais mulheres entre a população inactiva. O que é novidade é que, pela primeira vez na história, a taxa de desemprego feminina é inferior à masculina.
Nos dados disponibilizados pelo INE (desde o início de 1998), nunca a taxa de desemprego para homens fora superior à média total.
Pelo contrário, a taxa de desemprego entre mulheres estava cerca de dois pontos percentuais acima da taxa para os homens.
A discrepância atingiu o ponto máximo no último trimestre de 2007: 3,4 pontos percentuais.
Nesse trimestre, a taxa total era 7,8 por cento da população activa, mas entre os homens era 6,2 por cento e entre as mulheres era 9,6 por cento.
No segundo trimestre deste ano, pela primeira vez, a situação inverteu-se.
A taxa para mulheres foi 0,2 pontos percentuais inferior à taxa entre homens.
Uma explicação possível para esta tendência poderia ser que muitas mulheres estivessem a abandonar o mercado de trabalho, e portanto a sair das estatísticas do desemprego.
A taxa de desemprego é calculada em função da população activa – se houvesse muitas mulheres a passar à inactividade, o desemprego feminino abrandaria ou cairia.
No entanto, e ainda segundo os números do INE, a população activa está a cair muito mais entre homens que mulheres.
Desde o início de 2011 até ao segundo trimestre deste ano, houve uma redução de 36 mil homens na população activa; entre mulheres, a redução foi de apenas três mil.
Os números de inscritos nos centros de emprego também apontam para um ritmo muito maior de aumento entre os homens. Segundo os dados de Julho do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), em relação ao mesmo mês do ano passado, o número de homens desempregados aumentou 31,4 por cento; o número de mulheres aumentou 19,5 por cento.
A taxa total (homens e mulheres) de desemprego subiu uma décima de ponto percentual no segundo trimestre, atingindo um novo máximo histórico, 15 por cento.

Fonte: Lusa/SOL
 
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