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Mais de 30 pessoas admitiram à APAV ter sido vítimas no último ano

florindo

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Uma em cada vinte pessoas inquiridas pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) admitiu ter sido alvo de um assalto, agressão ou outro crime no último ano, havendo 313 com receio que a casa seja assaltada.Os dados são do barómetro APAV/Intercampus, sobre criminalidade e insegurança, que vai ser divulgado hoje e a que a Lusa teve acesso, realizado com base em entrevistas telefónicas a 601 pessoas distribuídas pelo Norte (221), Centro (143), Lisboa (166), Alentejo (45) e Algarve (26).
De acordo com este barómetro, «cinco por cento (32 respondentes) da amostra inquirida afirmou ter sido vítima de assalto, agressão ou outro crime nos últimos 12 meses».
Das pessoas que responderam afirmativamente, constata-se que 53 por cento são mulheres e 47 por cento são homens, situando-se a percentagem mais elevada (38 por cento) na faixa etária entre os 25 e os 44 anos.
Por outro lado, há também 52 por cento dos inquiridos que revelam ter receio de que a sua residência venha a ser assaltada, contra 45 por cento que diz que não.
Aqui, o receio é mais enfatizado «junto dos inquiridos do sexo feminino e da população com 25 e mais anos de idade».
Apesar disso, «apenas 19 por cento (117) considera a zona onde reside como perigosa ou insegura», sendo que esse sentimento de insegurança «é exponencialmente mais elevado durante a noite».
Dentro dos que consideram a sua zona de residência perigosa, 56 por cento são mulheres e 37 por cento têm 65 ou mais anos de idade.
Entre estes, 58 por cento consideram a zona de residência mais perigosa durante a noite, 31 por cento de dia e de noite, e 6 por cento de dia.
No que diz respeito a assaltos ou agressões, 58 por cento dos 601 inquiridos revelaram não ter receio de ser assaltado ou agredido, sendo este receio mais acentuado entre as pessoas com 65 ou mais anos (52 por cento) e entre as pessoas que vivem nas regiões do Algarve (50 por cento), Lisboa (46 por cento) e Centro (45 por cento).
Entre as pessoas que receiam ser assaltadas ou agredidas (41 por cento), a zona onde residem aparece como um dos locais onde esse receio se acentua, admitindo 57 por cento que têm mais medo durante a noite.
Do total de inquiridos, 121 (cerca de 20 por cento) dizem mesmo ter receio de serem agredidas dentro da própria casa, destacando-se aqui, neste conjunto, os indivíduos de sexo feminino (60 por cento) e dentro da faixa etária entre os 45 e os 64 anos (36 por cento).
Entre o total de inquiridos, 327 admitiram ter receio de que o seu veículo seja roubado, sendo esse receio maior entre as mulheres (51 por cento) e entre as pessoas com idades entre os 25 e os 44 anos (42 por cento).
O barómetro APAV/Intercampus foi realizado com base em 601 entrevistas telefónicas a indivíduos com 15 ou mais anos de idade, residentes em Portugal Continental, entre os dias 01 a 15 de Março de 2012.
A Intercampus é uma empresa de estudos de mercado cuja função passou não só pela realização dos questionários, como também pelo trabalho de campo levado a cabo por 25 entrevistadores.

Fonte: Lusa/SOL
 
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