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Concertação: patrões e sindicatos com fortes críticas ao Governo

florindo

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A reunião desta manhã entre Governo e parceiros sociais, que durou cerca de quatro horas, terminou sem consenso e com fortes críticas de sindicatos e patrões à reprogramação do QREN.
Patrões e Sindicatos falaram a uma só voz ao defenderem uma aposta na formação profissional dos trabalhadores no activo.
De acordo com o presidente da CIP - Confederação da Indústria de Portugal, António Saraiva, o conteúdo do documento hoje apresentado pelo Governo «vai merecer uma análise crítica [por parte da CIP], em particular, no eixo que se refere À formação profissional».
«O Governo não pode confundir educação profissional com formação profissional», criticou o presidente da confederação patronal, segundo o qual «as verbas para a formação de activos foram, aparentemente, abandonadas pelo Executivo».
António Saraiva frisou ainda que «são as empresas que sabem o que precisam e não, o Governo, ou seja, são as empresas que conhecem as suas necessidades», não podendo ser o Executivo a decidir a quem deve ser ministrada a formação.
Também o presidente da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), João Vieira Lopes, criticou o facto de o Governo direccionar para o ensino profissional verbas que estavam, até à proposta enviada para Bruxelas, direccionadas para a formação de trabalhadores no activo.
«Não é positivo o facto de grande parte do que é afecto à formação ir apoiar o custo das estruturas do Estado», afirmou.
Referiu ainda que «esta deslocação maciça de fundos comunitários vai servir para ajudar os ministérios».
«É mais importante a formação de activos do que, propriamente, o aumento do número de horas de trabalho».
Já Arménio Carlos, da CGTP, acusou o Governo de estar a promover «um processo negocial de faz de conta», na medida em que «a reprogramação do QREN está direccionada para o financiamento das empresas, sem contrapartidas» e defendeu, por isso, «uma outra reprogramação do QREN voltada para a produção nacional».
Também João Proença, da UGT, classificou de «fundamental a aposta na formação profissional» e condenou o «desinvestimento que se tem vindo a verificar na formação dos activos».

Fonte: Lusa/ SOL
 
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