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PS-Madeira desafia Jardim a referendar 'traição' à autonomia

florindo

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O PS-Madeira desafiou hoje o presidente do Governo Regional, o social-democrata Alberto João Jardim, a referendar a «traição» à autonomia e acusou-o de «desviar as atenções» sobre o que se passa no arquipélago.«É preciso fazer um referendo ao que os madeirenses acham desta traição que Alberto João Jardim fez à Madeira, esta traição de entregar a autonomia, de colocar a Madeira de cócoras perante Lisboa, de oferecer estes sacrifícios intoleráveis que os madeirenses estão hoje a sofrer na pele de forma insuportável», afirmou o líder parlamentar do PS na Assembleia Legislativa regional.
Numa conferência de imprensa no Funchal, Carlos Pereira defendeu ser urgente a realização deste referendo porque a Madeira está «cada vez pior».
«A cada minuto que passa há mais desempregados, há mais falências e há mais problemas na Madeira.
E perante isto o que faz Jardim?
Distrai os madeirenses, tenta distrair os madeirenses, tenta levantar questões que não são verdadeiramente relevantes, porque as que são relevantes são as da governação, aquelas que ele não soube responder», sustentou.
Na terça-feira, o presidente do Governo Regional desafiou o Estado a permitir um referendo sobre o sentimento dos madeirenses quanto ao futuro da autonomia política regional.
«Desafiamos o Estado português para, em caso de dúvidas, ter a coragem de assumir uma decisão democrática e permitir um referendo na Madeira que, de uma vez por todas, demonstre a vontade do povo madeirense, reforce a coesão nacional e finalmente encerre o contencioso da autonomia», disse, na sessão comemorativa dos 504 anos da cidade do Funchal.
Carlos Pereira considerou que «a autonomia é, de facto, um tema muito importante conquistado pelos madeirenses ao longo dos últimos 30 anos», mas a população teve «azar», porque o «homem ao leme dessa autonomia» não teve «nem arte nem engenho para garantir que a Madeira chegasse a um patamar de desenvolvimento adequado aos tempos de hoje».
Para o deputado socialista, não existe «um problema de autonomia, nem de contencioso de autonomia como diz Alberto João Jardim», mas antes um «problema de governação».
«É como se tivéssemos um Ferrari nas mãos de um aselha.
Temos uma autonomia conquistada com um conjunto de prerrogativas que nos permitem governar melhor a Madeira, mas temos um condutor encartado que não sabe conduzir este Ferrari e esta autonomia», declarou.
Segundo Carlos Pereira, «além desta aselhice destes últimos anos de governação», existem dois momentos que significam a «traição» do chefe do executivo insular à autonomia: o envio da carta de intenções ao Governo liderado por Pedro Passos Coelho, onde está «a entrega das conquistas autonómicas», e a assinatura do programa de ajustamento económico e financeiro.
«É bom lembrar que o Governo da Madeira não tem sequer acesso às suas contas bancárias», referiu, acrescentando: «Portanto há, de facto, uma traição inadmissível à autonomia».

Fonte: Lusa/SOL
 
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