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Tribunal norueguês condena Anders Breivik a 21 anos de prisão

florindo

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Tribunal recusou o internamento de Breivik num hospital psiquiátrico

Anders Breivik foi condenado esta sexta-feira a 21 anos de prisão, pela morte de 77 pessoas, na Noruega. Um tribunal de Oslo considerou o autor confesso do massacre mentalmente saudável.
Um tribunal norueguês considerou Anders Breivik mentalmente saudável e condenou-o a uma pena de prisão de 21 anos, recusando a pretensão da defesa que pediu o internamento de Breivik num hospital psiquiátrico.
A pena do autor confesso do massacre de Utoya pode ser alargada por um prazo indeterminado, a cada cinco anos, caso seja considerado que é um perigo para a sociedade.
Durante os primeiros 10 anos de reclusão, o detido não pode solicitar a liberdade condicional.
Por unanimidade, os cinco juízes do tribunal de primeira instância de Oslo consideraram o extremista de direita, de 33 anos, criminalmente responsável, contrariando uma das avaliações psiquiátricas oficiais a que Breivik foi submetido no último ano. Na primeira avaliação, realizada em novembro de 2011, os especialistas consideraram que o extremista era psicótico e inimputável.
Breivik, envergando um fato escuro, camisa branca e gravata cinzenta, fez à entrada da sala de audiências a saudação da extrema-direita, um gesto (braço direito com o punho fechado) que repetiu durante o julgamento.
Na altura, foi explicado que a saudação representava "a força, a honra e o desafio aos tiranos marxistas na Europa".
Breivik ouviu com um sorriso nos lábios o veredicto pronunciado pela juíza Wenche Elizabeth Artnzen.
Breivik foi o autor do atentado à bomba contra a sede do Governo norueguês e de um tiroteio na ilha de Utoya, perto de Oslo, a 22 de julho do ano passado.
Os dois ataques causaram 77 mortos, na maioria jovens que participavam num acampamento da Juventude Trabalhista, na ilha de Utoya.
Breivik sempre reconheceu a autoria dos ataques, mas nunca se declarou culpado.
O extremista chegou a afirmar que os ataques tinham sido "atrozes mas necessários" para proteger a Noruega da multiculturalidade.
A saúde mental de Breivik foi a questão central do julgamento, que durou 10 semanas e ficou concluído a 22 de junho.
Durante o julgamento, o extremista, opositor da "invasão muçulmana" na Europa, afirmou que queria ser considerado mentalmente capaz, para que os seus ideais não fossem invalidados por um diagnóstico de demência.

Fonte: Jornal de Notícias
 
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