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Encontrados restos mortais de irmãos desaparecidos em Córdoba

florindo

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Ruth e José tinhams seis e dois anos

Os restos mortais de Ruth e José, de seis e dois anos, que desapareceram a 8 de outubro passado, em Córdoba, Espanha, foram encontrados entre as cinzas de uma fogueira na propriedade dos avós paternos.
A polícia tinha analisado umas ossadas queimadas numa quinta, em Córdoba, pertencente à família de José Bréton, pai de Ruth e José, na sequência do desaparecimento das crianças, a 8 de outubro passado, quando estavam num parque em Córdoba, segundo o relato do progenitor.
As autoridades concluíram que eram restos mortais de animais roedores e não restos humanos. Na altura, José Bréton justificou a fogueira explicando que tinha queimado roupas, objetos e documentos na sequência do fim do seu casamento, indica o jornal espanhol "El Pais".
No entanto, a família de Ruth Ortiz, mãe das crianças, solicitou um relatório externo, realizado pelo antropólogo Francisco Etxeberria, vice-diretor do Instituto basco de Criminologia, que concluiu que os vestígios (ossos e dentes) encontrados na fogueira "são de Ruth e José".
A unidade de criminologia violenta já confirmou o resultado deste relatório externo, no qual o antropólogo sugere que o pai das crianças construiu uma espécie de forno crematório, com uma chapa e tijolos, para conseguir atingir uma temperatura superior a 800 graus centígrados de forma a pulverizar os corpos e destruir provas, refere o "El Mundo".
A pedido do governo, um segundo especialista forense, José Maria Bermúdez de Castro, indicou que havia dentição de um menor de seis anos nos restos analisados.
Os restos mortais não podem ser submetidos a teste de ADN, mas verificou-se que as amostras pertencem a duas crianças com idades entre seis e dois, idades que tinham Ruth e José.
Este novo desenvolvimento no processo vem confirmar as suspeitas de que as crianças teriam sido mortas pelo pai.

Crianças desapareceram à guarda do pai

Ruth e José, de seis e dois anos, respetivamente, desapareceram a 8 de Outubro.
Nunca mais foram vistos desde aquele fim-de-semana que passavam na companhia do pai, em Córdoba, Espanha.
Os pais das crianças estavam em processo de divórcio.
O pai tinha-se mudado para Córdoba com a família, enquanto a mãe permaneceu em Huelva com os filhos.
Na manhã do dia 7, o pai foi buscar os dois irmãos a casa da avó materna, no intuito de passar o fim-de-semana com eles.
Ao final da tarde do dia 8, diz que foi ao parque infantil Cruz Conde com os filhos.
Segundo o depoimento prestado às autoridades, Bréton afirma ter desviado a atenção por breves momentos e, quando voltou a olhar para a área de recreio, Ruth e José tinham desaparecido.

Fonte: Jornal de Notícias
 

florindo

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Pai de Ruth e José nega que tenha morto os filhos

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Quinta Las Queimadillas onde decorrem as investigações

Prosseguem, esta terça-feira, as investigações na quinta da família de José Bretón no âmbito das novas provas que confirmam a morte de Ruth e José, de seis e dois anos.
O pai mantém a versão inicial de que as crianças desapareceram quando estavam num parque infantil em Córdoba, em outubro passado.
Demoraram cerca de três horas as buscas na quinta Las Queimadillas na presença do principal suspeito, José Bretón, que chegou ao local numa carrinha celular proveniente do estabelecimento prisional de Córdoba, onde está detido preventivamente desde 21 de outubro.
O seu advogado adiantou que a polícia não fez qualquer pergunta ao seu cliente e limitou-se "a cumprir a ordem do juiz" tendo recolhido diverso material, nomeadamente, "terra da fogueira, bidões e utensílios, como pás".
Foi ainda analisada uma mesa de ferro para verificar se foi submetida às chamas - para pontenciar as altas temperaturas que pulverizaram os corpos - e se a terra onde foi feita a fogueira continha vestígios de gasóleo ou outro material inflamável.
Segundo o advogado, citado pelo "El Mundo", José Bretón não admite culpa na morte dos filhos, apesar de dois especialistas forenses terem concluído que havia presença de restos mortais de Ruth e José, de seis e dois anos, entre as cinzas da fogueira na quinta.
"Não confessou nada, não assumiu a sua culpa.
O meu cliente considera uma aberração pensarem que queimou os seus filhos. Bretón mantém a versão dada no primeiro dia", quando garantiu que as crianças desapareceram enquanto estavam a brincar num parque infantil em Córdoba, sublinhou o advogado.
Na fachada da quinta surgiram, esta manhã, novas mensagens de indignação inscritas a negro, como "pena de morte", que se juntaram a outras como "pai assassino" e "monstro".
A par das novas conclusões em torno do destino das duas crianças, a direção do estabelecimento prisional de Córdoba decidiu reforçar as medidas de segurança em torno de José Bretón, que é permanentemente vigiado.

Fonte: Jornal de Notícias



 
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